Estamos vivenciando o 6º Encontro da Divina Misericórdia com o tema: “Sede testemunhas da misericórdia de Deus”. O Senhor desejar que mergulhemos o nosso olhar na Divina Misericórdia. É recomendação Dele mesmo no Diário de Santa Faustina [nº742] “Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te. Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por Mim. É deste modo que a alma glorifica e honra a Minha misericórdia”.
A imagem da Divina Misericórdia não é apenas uma devoção mas um ato de fé em busca de mudança de vida. É fundamental que antes de anunciarmos a misericórdia do Senhor, possamos experimentá-la como me ensinou, certa vez, o bispo Dom Allano Maria: “Antes de anunciar é importante experimentar,” Quem olha para o quadro da Misericórdia percebe que trata-se do olhar do Cristo Ressuscitado. São Paulo nos ensina isto também em uma de suas cartas: “De fato, Cristo Vive entre nós”.
Se nós estamos aqui é porque tivemos um encontro pessoal com Jesus. Este encontro pode ter acontecido através do terço, da devoção ao quadro da Divina Misericórdia ou de algum outro modo, o importante é o encontro pessoal que tivemos com a Divina Misericórdia. Isto dá a você a oportunidade de testemunhar e dizer: “Eu tive um encontro de resgate e vida nova com Jesus”.
Este encontro leva-nos a sermos misericordiosos uns com os outros. O homem não é chamado a não somente buscar a misericórdia, mas ser, de fato, misericórdia. O Senhor deseja que nós resgatemos as formas das obras de misericórdia. Ao todo são catorze, separadas em:
Temporais:
– Dar de comer a quem tem fome
– Dar de beber a quem tem sede
– Vestir os nus
– Visitar os enfermos
– Visitar os presos
– Acolher os peregrinos
– Enterrar os mortos
Espirituais:
– Aconselhar (dar bons conselhos aos que necessitam)
– Ensinar os que não sabem
– Aliviar o sofrimento dos aflitos
– Fortalecer os angustiados e abatidos
– Perdoar as injustiças de boa vontade
– Suportar com paciência as adversidades e fraquezas do próximo
– Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos
É importante que você saiba da necessidade de ser testemunha da misericórdia de Deus. “Nós seremos julgados pela misericórdia,” nos ensina o Papa Francisco.
No capítulo 1317, do Diário de Santa Faustina, lemos: ” Se a alma não praticar a misericórdia de um ou outro modo, não alcançará a Minha misericórdia no dia do Juízo”.
Se você busca ser testemunha, você antecipa o seu julgamento final. Esta é a forma que o Senhor tem para dizer, de forma clara, que a última tábua de salvação é a misericórdia.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira