No Evangelho do último domingo, Jesus curou o cego de nascença. Ao nos colocar diante desse Deus que recria pela fé, vemos que Jesus tirou aquele homem da escuridão. É isso que precisamos que Deus nos devolva: a visão. O que curou o cego foi o amor de Deus expresso naquela atitude. O que precisamos experimentar é esse amor.
João 15,9: “Como meu Pai me ama, assim também vos amo. Permanecei no meu amor”. Tudo gira em torno da experiência do amor de Deus. Jesus ensina o mandamento do amor, capaz de dar a vida, morrer, se sacrificar e renunciar a suas vontades e sonhos para que o outro esteja bem. Ser capaz de renunciar a si mesmo para ver o outro feliz. Isso é muito vivo dentro do sacramento do matrimônio e é isso que gera a fidelidade.
A única coisa que Jesus ensina no ato de amar é isso, o dar a vida. O amor que sai da dimensão apenas afetiva e vai para efetiva, do serviço, que se contenta em ver o amado realizado.
Amor não é sentimento simplesmente, mas sim uma certeza, convicção. Simplesmente o fato de estarmos vivos já é amor, é expressão do amor de Deus por nós. Como reagir a esse amor de Deus, que nos alcança e, muitas vezes, não está nos sentimentos? A nossa reação está em fazer o que Jesus nos manda, dar a vida por Deus é fazer aquilo que Ele nos manda viver.
Você tem vivido ou pelo menos tentado viver aquilo que Deus lhe pede? Queremos ser amigos desse Deus, que nos alcança e deu a própria vida por amor a nós!
I João 4,7: “Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus”. Deus mandou o Filho ao mundo para que tenhamos a vida por meio d'Ele. Se o Todo-poderoso nos ama assim também devemos amar dessa forma. Se nos amamos uns aos outros Deus Pai permanece em nós. Nós que cremos precisamos reconhecer o amor do Pai por nós. Pela fé queremos experimentar o amor de Deus Pai, Todo-poderoso.
O Senhor o ama e o está tocando nesta hora. Este amor de Deus é capaz de fazer milagres e gerar vida nova. Ele o ama dessa maneira, amor que não se cansa de amar. Somos reflexos desse sentimento nobre. Quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. Só o amor nos aproxima do Pai e nos concede a graça de permanecermos com Ele.
No amor não há medo. O perfeito amor lança fora todo temor! Aquele que tem medo não chegou à perfeição do amor.
Enquanto o mundo se afasta de Deus acontece o eclipse d'Ele e neste momento há o pecado. Se nos afastarmos de Deus, do amor, do perdão seremos capazes de fazer atrocidades. É muito fácil amar os amigos, mas o mandamento de Deus nos diz que devemos amar também nossos inimigos. É um amor concreto, de ato, de decisão. A força que vem e nos impulsiona a amar vem de Deus, não de nós mesmos.
Amar é perdoar, é dar esse passo concreto. O amor, que o Senhor nos propõe, é um amor exigente, mas Ele nos capacita para isso; não pela força humana, mas pela de Deus. Quem ama a Deus deve amar também seu irmão. O amor de Deus nos faz livres; somos livres quando tomamos a decisão de amar. O Altíssimo nos liberta pela graça desse amor. Por isso, ssomos chamados a expressá-lo [amor]. O amor afugenta satanás, nos refaz e gera vida. Evangelização é isso, expressão pura de amor.
O amor de Deus passa pelo amor humano. O Senhor quer que você seja reflexo do amor d'Ele.