A Canção Nova hoje é o território da vitória, da graça e do agradecimento. Vamos abrir a Palavra de Deus em I João 5, 1-9a:
“Quem acredita que Jesus é o Messias, nasceu de Deus; e quem ama aquele que gerou, ama também aquele que por este foi gerado. Nisto reconhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos. Porque amar a Deus significa observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, porque todo aquele que nasceu de Deus venceu o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. De fato, quem pode vencer o mundo, senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus? Este é aquele que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo. (Ele não veio apenas pela água, mas pela água e pelo sangue.) E é o Espírito quem dá testemunho, porque o Espírito é a Verdade. Portanto, são três que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue, e os três estão de acordo entre si. Se aceitamos o testemunho dos homens, com maior razão aceitamos o testemunho de Deus”.
Celebrar as vitórias nos dias de hoje tem sido um desafio muito grande. Como tem sido difícil ser vitorioso nos tempos atuais. Primeiro, porque nos ludibriaram quanto ao conceito de “vitória”. O mundo nos engana quando pensamos que somente é possível ser feliz quando se tem poder, quando se alcança o sucesso.
A Igreja não negligencia quando nos ensina que o Cristianismo não passa pelo sucesso, mas sim pelo amor e pelo perdão.
No texto que lemos da Primeira Carta de João, o apóstolo nos ensina aquilo que é agradável a Deus. Estamos aqui, meus irmãos, neste “Hosana Brasil”, porque queremos fazer a vontade de Deus.
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Você precisa descobrir o seu jeito de fazer Cristo transparecer em sua vida. Eu acredito que, quando estivermos diante do Pai, a única pergunta que Ele nos fará será esta: “Quanto você foi parecido com o meu Filho?”. O quanto, meus irmãos, promovemos o amor como Jesus?
Hoje é o dia de se “colocar a alma no varal”. Como fazíamos lá no interior de Minas. Recordo-me de quando minha mãe alvejava aqueles sacos de arroz manchados com água sanitária e limão. Ela deixava aqueles panos pendurados no varal por dias, para que ficassem bem branquinhos.
É isto que o Senhor está fazendo conosco neste “Hosana Brasil”. Ele está nos alvejando, pois não estamos prontos. Hoje é início, mas também é fim. Hoje é o dia do Senhor nos alvejar, arrancar as manchas do pecado que trazemos e nos preparar para a vitória.
Eu e você não sabemos se teremos o dia de amanhã. Só temos o hoje, minha gente! Reconheça que Deus está preocupado com coisas muito maiores. O que Deus quer realmente saber são os frutos daquilo que produzimos. Se você acha que Deus está interessado no seu trabalho, esqueça! Tem gente muito mais competente do que nós. Deus quer “os frutos dos frutos” de tudo aquilo que veio ANTES do seu trabalho. Ele está atento à construção interior que vai acontecendo em nossa vida, por meio das lutas e sofrimentos que vivenciamos.
O “Hosana” é o grito dos miseráveis. E somente aquele que se reconhece miserável tem o direito de sentir o gosto da vitória.
Muitas vezes o Senhor nos carregará em seus braços. Mas também, por inúmeras vezes, o Senhor nos dirá: “Levanta-te e anda!”, ou seja, criemos vergonha na cara, pois quem adora gente preguiçosa é o diabo. Chega de um Cristianismo “morno”! É preciso ser cristão a toda hora. É uma luta. Mas não uma luta amargurada. Meus irmãos, tudo o que tivermos de chorar, choremos aos pés de Jesus.
Este ano foi um ano de resgaste em minha vida. Comecei este ano muito cansado. Aquele cansaço terrível que todo o missionário sente ao menos uma vez na vida, quando ele olha para sua agenda e diz: “Meu Deus, eu me sinto vazio e não sei se vou dar conta!”. Mas, quando a Canção Nova me convidou para ir à Jerusalém durante o Pentecostes, eu aceitei por amor ao Eto. Eu não tenho condições de explicar o que aconteceu ali na Terra Santa, pois tenho receio de empobrecer demais o que vivi. Mas posso afirmar que o padre que viajou à Terra Santa, não voltou mais. Algo muito profundo e verdadeiro aconteceu em minha vida, durante a experiência de Pentecostes. E este é o meu grito de vitória neste “Hosana Brasil”.
Estou sendo padre com muito mais intensidade, amor, fé e alegria graças ao que vivi naquele Pentecostes e que a Canção Nova me proporcionou. Por isso, eu quero oferecer este meu novo CD “Estou aqui” a esta comunidade que eu tanto amo, a Canção Nova.
Hoje a Palavra de Deus para mim e para você é uma palavra de ordem: “Nunca pare de lutar!”.
Eu compreendi que para vencermos as estruturas diabólicas que nos envolvem, jamais podemos parar de lutar. Saiba que é muito fácil o demônio entrar em nossas vidas, o difícil é mandá-lo embora. Não podemos deixar de profetizar, de orar, de lutar pelos nossos filhos vítimas dos traficantes. Não temos o direito de dar sossego a nós mesmos e dizer: “Hoje não! Vou dar um tempo…” Não, minha gente! Não podemos parar de lutar.
Por isso, estamos aqui: para que Deus nos acorde. Desperta, tu que dormes! Não queremos esquecer de quem somos. Queremos lembrar dos nossos limites e lutar. Não queremos viver entorpecidos. Em tempos de guerra, nunca pare de lutar. Chega de fracasso. Chega de preguiça. Neste tempo de tantas lutas, só há uma coisa reservada a você: a vitória de Deus em sua vida.