Estamos unidos como Igreja nesta grande experiência de comunhão em vista da missão que nos foi confiada. Foi um momento de graça a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e cada um de nós que participou ou que acompanhou viu o rosto jovem e feliz da Igreja, o Papa Francisco.
O Papa Francisco, durante o momento da Via-Sacra na JMJ, convidou os jovens a meditarem o mistério da Cruz de Cristo que nos convida a estender a mão aos irmãos.
Meditaremos por parte este grande momento, por primeiro a Cruz Peregrina que passou por várias cidades do Brasil, nos grandes centros urbanos, na Amazônia, no interior e em muitos outros lugares. Quando enfim ela chegou aos milhares de peregrinos que estavam na praia de Copacabana, vimos o Papa dizer: “Jovens, eu confio a vós a Cruz de Cristo”.
Durante a Via Sacra, Francisco nos fez três perguntas, que em seguida ele mesmo as respondeu: O que vocês deixaram na Cruz? O que a Cruz deixou para vós? O que essa Cruz ensina para a vida de cada um de nós?
Quando tocamos a cruz de Cristo devemos deixar os nossos pecados, nossas dores e sofrimentos. Não nunca perspectiva de tristeza, mas como força diante das dificuldades. Não estou dizendo que assumindo a Cruz iremos para de sofrer, mas Ele nos assume, para que juntos a vençamos. A Cruz é sinal de esperança!
Por vezes, não falamos da “esperança”, mas devemos sim, exortar nossos irmãos a vivê-la! Quando Deus olha a esperança brotando do coração dos homens, isso alegra o coração de Deus. Por isso, não deixemo-nos entristecer pelos problemas, mas que ao olharmos para a Cruz de Cristo sejamos inundados pela esperança daquele que mudou o mundo.
O que a Cruz deixa em nós quando nos toca? “Deixa um bem que ninguém pode nos dar: a certeza do Amor inabalável de Deus por nós”, foi o que o Papa respondeu e ainda “ela entra no nosso sofrimento. Na Cruz está todo o Amor de Deus, a sua misericórdia”. Ao vermos a Cruz, devemos ter a certeza de que somos amados! Jesus Cristo, quando tomou a nossa humanidade, ele entrou dentro de nós e nos salvou.
O Amor de Deus não é um amor acusador, mas um amor que é capaz de cancelar em nós toda a culpa. A misericórdia de Deus é assim! Quando nos arrependemos, nos aproximamos dele. Após a confissão somos novas criaturas, pois a misericórdia nos transforma de dentro para fora.
Quem por primeiro, teve a dimensão da importância e espalhou pelo mundo a devoção pela misericórdia foi o Grande João Paulo II e hoje temos a graça de ter o Papa Francisco, que continua insistindo sobre a importância de vivê-la. “Deus não se cansa de nos perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir seu perdão”, nos disse ele no início do seu pontificado.
Irmãos, eu não sei como está o seu coração, mas saiba que Jesus se revela como misericórdia. Mesmo que você esteja caído, Ele te estende a mão. Saiba que não existe nenhuma situação que fique fora da graça de Deus. Somos amados por Deus por causa de nossos pecados.
Feliz é aquele que não pensa em si mesmo, mas que oferta a sua vida aos outros!
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira