Quem é da verdade ouve a voz de Jesus. Anteriormente Jesus havia dito: “A verdade vos libertará”. A libertação do nosso Brasil precisa ser de uma liberdade que se apóie na verdade.
Quando uma autoridade pode definir o que é a verdade e o que é bom para o povo sem ter em conta a verdade de Deus e do homem é totalitarismo.
O dinamismo social que tem no cristianismo é único, como estamos criando estas estruturas? Com a acolhida amorosa de Deus a partir da acolhida do Espírito Santo.
Nós queremos que o Evangelho penetre através da evangelização, queremos a renovação e Deus quer a renovação moral e política. “Não matarás, não roubarás…”, aqui se encontra a defesa do povo. A justiça de Deus é anterior a qualquer justiça, e toda a autoridade vem de Deus. Os cristãos são a alma do mundo.
O que acontece depois da batalha que o vencedor é morto? A reposta do nosso Deus é misericórdia para as instituições desumanas. A morte de Jesus é precedida pelo grito: “Meu Deus porque me abandonaste?”. E o soldado viu que te fato Ele era filho de Deus, um pagão, representante do poder. “Se alguém quer vir após mim carregue sua cruz e siga-me”. Aí está a vitória.
‘Tudo posso naquele que me fortalece’, diz São Paulo. Quando São Mateus descreve a morte de Jesus ele diz assim: “O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!” (Mateus 27,54).
O centurião vendo o que aconteceu com Jesus, disse que Jesus era justo e toda a multidão que havia corrido para ver a morte de Jesus, voltou batendo no peito pelo arrependimento. Essa é a chave para a missão, seguir os passos de Jesus.
Vamos ver o significado da lança que perfurou Jesus na cruz, o que a palavra de Deus quer nos falar para o combate através dessa lança.
“Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas” (Isaías 53, 5).
Essa lança são nossos pecados, nossas iniqüidades, nossos pecados, a figura da lança nos leva a conversão.
“Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?” (Isaías 53,8).
Jesus é ferido pela transgressão de seu povo, ainda hoje levantamos nossa lança ao lado de Cristo, para que Ele não diga mais nada para nós. Quem se preocupa com o crucificado? A transgressão do povo na nossa paróquia tem levado a lança ao coração de Jesus. Quem são os combatentes? Todos pecaram, todos necessitam da misericórdia de Deus.
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Romanos 5,10).
A morte é jurada quanto ao próprio a Jesus. Ele foi entregue a morte pelos nossos pecados e foi ressuscitado para nossa salvação. Foi a lança cruel que passou no coração de Jesus.
Rezemos: “Jesus, envia seu Espírito Santo para nos convencer que pecamos. Não temos crido em Ti, estamos revoltados, não acolhemos sua morte como único caminho de salvação, tenha compaixão e misericórdia de nós”.
A lança que transpassou o peito de Jesus foi mais longe, levou Jesus ao fundo inferno. O pecado da alma ainda não tinha sido expiado, Jesus desceu como um impotente, onde ninguém podia fazer nada, Ele se entregou nas mãos do Pai, além da morte por nosso amor, para que a separação de Deus o levasse para a salvação e para a vida. O que Ele fez foi obedecer. Jesus se dispôs nas mãos de Deus. Na obediência plena a Deus Ele viu o terror da morte que é a separação de Deus, Deus acompanhava a alma de Jesus, mas Ele não sentia.
O pecado não é brincadeira, Ele levou Cristo à dor do condenado, a experiência de estar abandonado pelo Pai, Deus estava com Ele, mas Ele não sentia.
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