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Nos dias seguintes os fiéis vivem um semana repleta de espiritualidade com todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa. Na quarta-feira, em muitas comunidades, os cristãos participam da Procissão de Encontro e do Sermão das Sete Palavras.
A Procissão do Encontro narra o encontro de Nossa Senhora das Dores e o Senhor dos Passos, marcando o trecho bíblico em que Maria se depara com seu Filho carregando a cruz a caminho do calvário. As imagens são carregadas por homens e mulheres que se dividem: de um lado os homens carregam a imagem de Nosso Senhor, e de outro, as mulheres trazem a imagem da Virgem Dolorosa. No momento do encontro entre as duas imagens, o sacerdote realiza a meditação do Sermão das Sete Palavras, sendo os últimos ensinamentos deixados por Jesus antes de sua Morte.
Com o início do Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão e o Sábado de Santo, os cristãos são convidados a experimentar um clima de oração e meditação, fazendo memória à Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A Quinta-feira Santa, tradicionalmente conhecida pelos fiéis como a Missa do Lava-pés, recorda o momento em que Jesus se encontra com os discípulos para a Última Ceia. Esta cerimônia marca a instituição do ministério sacerdotal e a instituição da Eucaristia, momento em que Jesus transforma o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue.
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“Que a celebração desta Eucaristia possa incendiar o seu coração de amor por Jesus. A Eucaristia é serviço, é doação, e celebrando este mistério, se atualiza a Paixão de Nosso Senhor e também nossa. Que a partir desta noite você abra o coração e seus ouvidos: 'Isto é o meu corpo, isto é o meu sangue', para que este amor seja reavivado no seu coração pela Santa Eucaristia”, convidou padre Roger Luís, missionário da Comunidade Canção Nova.
Os fiéis devem deixar a celebração em silêncio, pois todas as manifestações de alegria e de festa são cessadas até a Vigília Pascal. Ocorre a desnudação do altar, quando todas as toalhas são retiradas e as imagens e cruzes são cobertas como sinal de respeito pelo sofrimento de Jesus, despojando-nos de tudo aquilo que pode simbolizar a alegria.
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Na Sexta-feira Santa não há a celebração da Santa Missa, apenas a celebração da Palavra e a veneração da Santa Cruz, um momento muito simbólico e expressivo deste dia. A cruz é apresentada solenemente à comunidade pelo sacerdote, que canta três vezes a aclamação: "Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ò vinde adoremos".
Durante todo o Sábado Santo os fiéis são convidados a continuar meditando sobre a Paixão e Morte de Jesus Cristo e, à noite, a participar da Vigília Pascal, momento em que celebramos a bênção do fogo novo, quando o círio pascal é aceso, simbolizando a Ressurreição de Jesus Cristo.
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