As Novas Comunidades se baseiam em novas inspirações adaptadas dos institutos de vida consagrada da Igreja Católica, tendo como grande diferencial a vida comunitária, formada por sacerdotes e leigos, homens e mulheres em uma mesma comunidade, devidamente dividida, mas trabalhando junto em prol da evangelização.
Pensando em promover a união e a comunhão entre elas, a Canção Nova promove, em Cachoeira Paulista (SP), o Congresso Nacional da Fraternidade entre os dias 9 e 11 de novembro.
Esta forma de vida comunitária existe desde o fim do século XX e teve seu apogeu na convocação feita pelo Papa João Paulo II, em 1998, quando ele se reuniu com milhares de comunidades de todo o mundo e reconheceu sua existência, dando-lhes assim um impulso motivador em prol da Igreja.
O Papa João Paulo II pediu à Igreja uma nova evangelização, com "novo ardor, novos métodos e nova expressão". Certamente, o Santo Padre sentiu no coração essa inspiração de Deus em face aos grandes desafios da Igreja no século XXI, chamados pelo Papa Bento XVI de 'ditadura do relativismo', o qual quer nos fazer crer que a verdade não existe e que cada um pode fazer a sua.
Essa nova evangelização está acontecendo, principalmente, por meio das novas comunidades. Nelas é possível ver a expressão de vida cristã pedida pelo Santo Padre. Aí está um 'novo ardor' no fogo do Espírito Santo; e 'novos métodos' de evangelizar, sobretudo, pelos meios de comunicação.
O Espírito Santo, alma da Igreja, sempre a socorre, especialmente nos momentos mais difíceis de sua história. Nos tempos modernos, Ele suscitou – a partir do Concílio Vaticano II – uma 'Primavera na Igreja', como declarou João Paulo II. As flores e os frutos dessa Primavera podem ser vistos, sobretudo, nos novos movimentos e nas novas comunidades de vida e de aliança.
Dom Roberto Lopes prega sobre Maria como modelo para as Novas Comunidades:
Os carismas de serviço são os mais variados em cada uma delas: algumas se dedicam a recuperar jovens drogados e viciados no álcool; outras, dedicam-se aos mendigos e abandonados; outras ainda à evangelização pelos meios de comunicação, entre outras coisas.
Assim como na unidade dos membros de uma comunidade está a força desta, também na unidade das Novas Comunidades, entre si, estará a força da Igreja. Cada comunidade tem que se sentir irmã das demais e responsável por cada uma delas. Não pode haver rivalidade e competição; ao contrário, é preciso haver amor e auxílio mútuo.
O carisma e o serviço próprio de cada uma deve estar sempre à disposição das outras para que todas se edifiquem e construam o Reino do Senhor na Terra.
Para enfrentar o secularismo avassalador de nossos dias, essas comunidades são imprescindíveis, mas para isso precisam ser fortes; e essa força depende muito da comunhão entre elas. As comunidades são mais uma face da Igreja que está preocupada em resgatar o ser humano a sua dignidade como filhos de Deus.
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