Temos visto um abatimento, um esfriamento da fé. Muitas vezes as pessoas estão vivendo o que diz o profeta Ezequiel sobre os ossos secos, estão abatidos, sem esperança…
Porém muitas vezes o homem tem se achado Deus, um filósofo chamado Nietzsche (Seu pai era pastor luterano, porém ele rejeita a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filosofia afastam-no da carreira teológica), ele declara a morte de Deus, e esta mentalidade tem se espalhado pelo mundo.
Temos visto uma implantação marxista, comunista e isso traz uma forte influencia na fé, nos costumes, na moral. Onde se relativista tudo, não existe uma verdade absoluta.
Deus não desistiu da humanidade, Ele quer avivar a nossa fé. Deus quer soprar o Espírito Santo para que os ossos voltem a viver.
A fé está morta e fria pelas opções morais. Hoje existe um ateísmo prático. A esperança que precisamos é um avivamento no Espírito.
Papa Leão XIII fez uma experiência mística e compôs um exorcismo que rezávamos sempre na Canção Nova nas missas de segunda-feira. Ele ainda consagrou no início do Século XX ao Espírito Santo a Santa igreja.
Vamos fazer uma memória do Século XX. O que aconteceu neste século? I e II guerra mundial, revolução sexual a partir do festival de woodstock. Mesmo diante de todos estes acontecimentos fomos assegurados por esta consagração ao Espírito.
Uma Beata da congregação de Santa Zita escreveu para o Papa Leão XIII diversas cartas pedindo este reavivamento. A Beata Helena Guerra pede ao Santo Padre que faça o Espírito Santo mais conhecido, amado e invocado. Vendo o mundo de sua época pervertido por Satanás e uma multidão de almas se distanciando do Coração de Deus, Helena é convencida pelo Senhor a iniciar um grande epistolário com o Papa Leão XIII. Em suas cartas, ela pedirá ao Papa que chame novamente os cristãos para um retorno ao Cenáculo.
O Papa viu que aquilo era vontade de Deus, e Ele deu os passos e escreveu a primeira Encíclica ao Espirito Santo (Divinum Illud) e na entrada do Século XX , exatamente no dia 01 de janeiro de 1900 consagra o século ao Espírito Santo.
Mas nós não estávamos preparados. Naquela noite uma irmã na igreja evangélica começa a rezar em línguas e ali começa o movimento pentecostal.
Passado alguns séculos vem o Papa João XXIII, um Papa que a princípio seria de transição. Ele convoca o Concílio Vaticano II. Veio a reforma litúrgica e no início do Concílio ele faz uma oração: “Que se renove os sinais, milagres e prodígios em toda a face da terra.”
Em fevereiro de 1967 num universidade começa o avivamento católico, nasce a RCC. Uma resposta a Consagração do Papa Leão XIII. Ali a igreja começa a experimentar a graça do Avivamento, seguida de muita perseguição, mas a resposta veio. Deus não vai deixar a humanidade se perder.
Eu creio que o avivamento está começando hoje também em nossa vida, porém, Deus quer homens e mulheres que rezem, o avivamento só acontece se um povo orar. Não podemos ficar de braços cruzados vendo a morte espiritual acontecer. Quem faz o avivamento acontecer é Deus, mas é preciso que o homem comece a rezar.
Nós não podemos ser egoístas, devemos rezar. Nesta manhã de pentecostes diga sim a este chamado. Diga comigo: “Usa-me Senhor! Eu quero um avivamento na minha vida”
Transcrição e adaptação: Cris Henrique