Nós católicos nascemos para buscar as coisas do Alto, como diz São Paulo. Como uma boa família, devemos parar por um tempo, olhar para o céu e louvar ao Senhor. A Estrela de Belém brilhava de forma diferente, pois era a manifestação do Senhor que se acontecia no meio de nós.
Feliz do marido que se casou com uma mulher que aponta para ele onde o Senhor está. Felizes os filhos, cujos pais também lhes apontam o Senhor. Muitas vezes, os pais tem dificuldades de apontar Deus para seus filhos, pois acabam trocando o Senhor por outras coisas.
Herodes, diz a Sagrada Escritura, ficou atordoado com a manifestação de Jesus; também hoje, quando por vezes nos aproximamos de certas pessoas e falarmos de Jesus para elas, também ficam atordoadas. Mas uma coisa eu lhe digo: “Quem é rei tem medo de perder a sua realeza”. Há pessoas que evitam falar e ouvir de Deus, pois são “deuses” da própria vida.
Sabemos que Herodes queria matar o Senhor, pois o considerava um rival. Nós não podemos ter Deus como rival de nossas vidas. Precisamos acreditar que o Jesus é o Messias que veio encontrar o Senhor. Não sejamos indiferentes a Ele. Há pessoas que sabem que Jesus é o Senhor, mas não praticam a fé; esses são os católicos indiferentes.
Devemos ser do “naipe” dos Reis Magos, os quais foram adoradores do Senhor. E eles, ao adorar a Jesus, ofertaram-Lhe três presentes: ouro, Jesus como Rei; incenso, Jesus como Deus; mirra, Jesus como doador de vida, Sua Paixão.
A Canção Nova, para muitos de nós, é essa estrela que nos guia até Jesus. É lindo perceber que, no final do Evangelho, vimos que os Reis Magos voltaram para casa por outro caminho; então, você que participou deste acampamento, “Voltem por outro caminho”. Não podemos voltar para casa como chegamos aqui, é preciso ser diferente.