Fazer a vontade do Pai é a nossa alegria
Esta deveria ser a nossa oração todos os dias: “Eis me aqui, Senhor. Que eu faça a Tua vontade e não a minha!”. Todas as manhãs, peço essa graça ao Senhor, por que todas as vezes em que eu quis fazer a minha vontade, eu me machuquei, “bati a cabeça”. Deus fala, o Espírito sopra e inspira, mas, às vezes, não temos um coração dócil para ouvir a vontade d’Ele.
Jesus faz esta citação: “Meu alimento é fazer a vontade de Deus e cumprir Suas obras”. Se nos situarmos nesta Palavra, entenderemos por que Jesus disse isso. Na passagem da Samaritana, vemos que o Senhor quis estar com ela, mesmo sabendo que as pessoas tinham aversão aos samaritanos. Ele não se importou com o que as pessoas diriam d’Ele. Era necessário que Jesus estivesse com ela, por isso Ele disse: “O meu alimento é fazer a vontade de Deus”. O Senhor estava querendo dizer que o mais importante não eram os costumes da época ou os preceitos dos judeus, mas sim a vontade do Pai.
O desejo de Deus é nos fazer felizes, e a nós convêm fazer o que Ele quer, e não o que queremos. Há pessoas que fazem o que querem, o que dá na “cabeça”, mas nós sabemos que “tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém”. O que, então, nos convém? Fazer a vontade de Deus, mesmo que nos custe o que custou a Ele.
Veja um trecho desta pregação e adquira-a:
A porta do cristão é estreita, não há outro caminho; e eu tenho uma péssima notícia para lhe dar: cada vez essa porta vai ficar mais estreita, sabe por quê? Porque o Senhor quer que você alcance a vida eterna. Ele não quer que você se encha de regalias e fique na porta larga, pois não há como passar por ela e levar as coisas da vida, as coisas materiais, os pecados. O importante é que, mesmo o caminho sendo difícil, nós teremos a vida eterna. Como diz a Palavra: “De que adianta ganhar a vida e perdê-la?”. É melhor perder a vida para ganhar.
Qual é a obra, a missão e a tarefa para a qual Deus nos chama hoje? Às vezes, são coisas simples, mas porque queremos viver acomodados, muitas vezes dizemos “não” ao Senhor. Quando Lhe dizemos “não”, colhemos as consequências. Nas pequenas coisas precisamos ser dóceis ao Espírito e escutar a voz de Deus que nos diz: “vai!”. O nosso mal é que não paramos para ouvir a vontade d’Ele para a nossa vida; precisamos pedir o dom do discernimento: “Eu caso ou não caso? Eu noivo ou não noivo? Vou para esse emprego ou continuo neste?”. É preciso perguntar a Deus a Sua vontade nas pequenas coisas.
Deus nos coloca em situações que nos fazem optar pela Sua vontade. Não importa o que fazemos hoje, sejamos fiéis, pois este pouco Deus vai multiplicar e nos fazer felizes. Querer fazer a nossa vontade é sinônimo de tristeza.
Quando eu entrei para a Comunidade Canção Nova, há 20 anos, eu estava com muito medo. Então, disse a Deus: “Fala para mim, Senhor, qual é a Sua vontade”. Ele me deu a Palavra de Juízes, quando convocou o exército: “Se você é tímido e nervoso, volte para a sua casa. Mas sou eu quem lhe dou força para prosseguir”. Eu rezei e pedi essa graça a Deus, e estou aqui até hoje! Depois, descobri que esse dom é de parresia, de levar a Palavra d’Ele a todas as pessoas, em todas as situações. Esse dom nos dá coragem para fazermos a vontade do Pai.
Quando um jovem quer doar sua vida e fazer a vontade de Deus, chega um “secretário do mal” e diz: “Não vá!”. Será que há um secretário do mal dizendo isso a você hoje? “Não faça! Não busque a Deus! Ele não o ama!”. Mas não desista, não desanime! Peça ao Senhor coragem para continuar, peça a Ele a graça de fazer Sua vontade. São os fiéis que vão chegar até o fim.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.
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