É bonito quanto entendemos que somos homens e mulheres livres, porque Cristo nos libertou; é um dom que nos diferencia dos animais e dos anjos. A liberdade é dom de Deus, que nos faz filhos d'Ele.
Nós nos perguntamos: "Por que existe o mal?". Precisamos entender que o mal só acontece pelo mau uso que o homem faz da sua liberdade. Todos nós somos livres, temos o direito de escolher o que fazer, seja em relação às coisas grandes ou pequenas.
Deus nos deu essa liberdade, e é por causa dela que o pecado entrou no mundo. Eva tinha a escolha de não ser enganada pela serpente. No capítulo terceiro de Gênese, encontramos o diálogo entre Eva e a serpente, que, por meio de uma mentira, começou a mudar a verdade de Deus. São João ainda diz que "o demônio é o pai da mentira". Cuidado com ele, porque vai tentar seduzi-lo como fez com Eva.
Qual é nosso erro? Por que caímos? Porque conversamos com o pecado. Se Eva não tivesse escutado a serpente, talvez tivesse conseguido vencer aquela tentação. Não dê ouvidos à tentação, não dialogue com ela. Entenda que o primeiro pecado não aconteceu porque Adão e Eva comeram a maçã, mas por causa da desobediência, do orgulho, pois queriam ser como Deus. Por essa razão, tornamo-nos escravos do pecado, escravos do mal.
Graças ao amor infinito e misericordioso de Deus, Ele enviou profetas para nos mostrar o caminho. Deus, por amor, nos enviou também Seu Filho para nos libertar da escravidão, por isso somos livres.
São Paulo nos diz, em Romanos, capítulo 6 versículo 23, que: “O salário do pecado é a morte”; mesmo que não seja uma morte física, morremos espiritualmente. Quantos, ainda escravos do pecado, alegram-se por momentos de prazer, mas, depois, encontram tristezas e mais solidão. Isso é a morte, e não podemos permanecer nela. Mesmo com tribulações, somos felizes, porque temos Deus. O preço que nos salvou foi o Sangue de Jesus que nos resgatou e nos libertou de toda escravidão. Convença-se desta verdade: você é livre pelo Sangue de Jesus!
Não podemos ficar presos ao pecado, aos vícios, à masturbação, ao adultério, à bebida, ao cigarro ou às drogas, porque o Senhor nos libertou pelo Seu Sangue precioso. Quantos de nós vamos à Missa para participar, cantar e tocar, mas, quando tudo termina, voltamos para casa e continuamos com os nossos vícios? Tome posse da sua liberdade, porque Jesus o libertou. Você precisa dar mais valor à salvação divina.
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Liberdade é a graça que Deus nos deu de escolhermos o que quisermos. Ninguém colhe o que não semeia; tudo tem consequências. No vício, o ser humano vende sua liberdade para algo que parece bom, mas, na verdade, torna-se escravo dele. Livre é aquele que escolhe o bem. Para aquele que tem um vício, eu lhe digo: você não é livre! Quando nós nos aprisionamos ao vício, nós nos tornamos escravos dele. O pecado vicia. Se a pessoa é boa hoje, precisa esforçar-se para ser boa amanhã também, lutar para viver sem o vício. É preciso entender que não se pode mais viver sob o jugo da escravidão. Não se deixe ser amarrado.
Nós somos atraídos para o pecado, parece que sentimos uma necessidade aparente dele, mas nossa real necessidade é de Deus. Só no Senhor seremos verdadeiramente felizes.
Quantos jovens passam a madrugada toda nas redes sociais e não têm tempo para Deus! Se não existe esforço, não há vitória. Não adianta apenas a graça, é preciso esforço. Se você quer se libertar da cachaça, passe longe do bar; se quer se libertar das drogas, fuja das "amizades" que o levam para elas. Se você quer se libertar da sexualidade desregrada, afaste-se dos "amigos" que o levam para isso. Corte o mal pela raiz! Você precisa desviar os seus olhos não só das coisas grandes, mas também das pequenas, pois são essas pedras pequenas que o fazem tropeçar e cair. Não dê brechas ao pecado, não dê oportunidades a ele. Você precisa tomar posse desta verdade: você foi liberto e precisa amar, de verdade, como Jesus o ama. É um amor de cruz, não é como o amor que o mundo nos apresenta. Amar não é se apaixonar, não é ter prazer; o amor verdadeiro faz renúncias, ele está onde há liberdade.
Transcrição e adaptação: Elias Torquete Junior