O aborto deixa grandes sequelas no coração de uma mulher
As coisas boas só acontecem quando abrimos o nosso coração e nos dispomos para que a mudança ocorra. Essa vontade, às vezes, demora a chegar em nosso coração; nós rezamos, buscamos, mas, em alguns momentos, apegamo-nos à preguiça dizendo: “Amanhã eu faço! Deixa para amanhã!”.
Estou há alguns anos participando dessa união pela vida. A palavra que está em meu coração, desde o dia de ontem, é “compaixão”. A gratidão por Deus é muito grande e, todos os dias, eu O agradeço por realizar tamanha graça em minha vida. Quando Deus quer nos puxar, tira-nos da lama!
Tenho também gratidão pela Canção Nova, porque, quando entrei no pró-vida, sentia-me meio abandonada, não existia nada forte que me levasse a uma conscientização mais ampla. De repente, numa visita à Canção Nova, conheci o Tiba e o Dunga; fiz um PHN com eles, que me fez muito bem.
A felicidade em ver a Canção Nova abrindo as portas para que as pessoas tenham consciência da defesa da vida é maravilhosa! Aumenta em nós a certeza de que somos filhos de Maria em posição de batalha.
Sinto uma tristeza tão grande por essas meninas que são a favor da morte, do abordo, que saem pelas ruas dizendo: “Eu sou dona do meu corpo!”.
O que podemos fazer pelas feministas?
Diante dessa situação, a única coisa que podemos oferecer a elas é a nossa oração!
Recentemente, vi uma imagem que está cercando as mídias. Um cachorro encontrou um bebê que havia sido abandonado e o carregou até o hospital mais próximo. Diante desse fato, podemos perceber que os animais estão nos ensinando algo. Encho-me de alegria, porque tenho a consciência de que Deus me fez para salvar vidas!
Quando se aborta, existem duas realidades: a perda do bebê e a perda de consciência da pessoa que cometeu o ato. O aborto deixa grandes sequelas no coração de uma mulher. O aborto não nos permite voltar no tempo. É como se Jesus dissesse: “Se você matou, vá e repare o seu erro salvando vidas!”.
Nasci numa cidade chamada ‘Conceição do Piancó’, interior da Paraíba, mas decidi me mudar para o Rio de Janeiro para ser baterista de uma banda de rock; e a liberdade me escravizou. Eu me considerava feminista e tinha o mesmo pensamento das mulheres que são a favor do aborto, de que ‘era dona do meu corpo’. Eu saía, gostava de balada, de bebidas, fazia sexo, engravidei e pratiquei o aborto.
Eu me sentia muito vazia, sempre tive um coração bom, porém era equivocada. Comecei a ter um encontro com Nossa Senhora, estudei um pouco mais sobre ela e isso mexeu muito comigo. Voltei a frequentar a Igreja, confessei-me e minha vida foi sendo guiada por Nossa Senhora.
Fiz uma viagem a Medjugorie, onde me confessei por quase duas horas com um padre inglês. Após sair da confissão, encontrei-me com um padre polonês, que me entregou um terço e disse-me: “Você ajudará na salvação de bebês!”.
No retorno para o Brasil, passei por Roma, onde um grupo de Brasília me convidou para fazer parte do movimento pró-vida.
O governo é perigoso, e para que a legalização dessa lei não aconteça, precisamos nos unir em defesa da vida!
Creiam que o coração da Imaculada Conceição está próximo para nos ajudar! Que reine na terra o amor, a paz e a compaixão!
Transcrição e adaptação: Karina Aparecida