O amor de Jesus começa, na história da humanidade, a partir do momento em que Nossa Senhora diz ao anjo: “Faça-se em mim segundo a vossa palavra”.
São João, em seu Evangelho, acrescenta: "E o Verbo se fez carne". O cume do amor de Cristo aconteceu na cruz, mas seu início foi na simplicidade da casa de Nazaré. A doutrina da Igreja nos ensina que o amor divino sempre sempre esteve em harmonia com o amor humano. Iniciou-se aí a união da divindade humana e divina de Jesus.
A Carta aos Hebreus nos ensina que o mesmo coração de Jesus, que bateu aqui na terra, é o que bate no céu por cada um de nós. Quando contemplamos o amor de Cristo, percebemos que Ele nos assumiu em meio ao Seu sofrimento. Diante de tudo o que vivemos, precisamos saber que Deus nos ama e está conosco. Jesus sabe o que passamos, Ele entende a nossa dor.
O Senhor, então, lhes disse: “Sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui e vigiai!" (Mc 14,34). Jesus, neste fato, demonstra que, na dor que Sua humanidade experimentou, Ele também se sentiu sozinho. Por isso Ele entende de tristeza.
“Foram então a Jerusalém. Entrando no templo, Jesus começou a expulsar os que ali estavam vendendo e comprando. Derrubou as mesas dos que trocavam moedas e as bancas dos vendedores de pombas. Também não permitia que se carregassem objetos passando pelo templo. Pôs-se a ensinar e dizia-lhes: “Não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões” (Mc 11,15-17).
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Jesus também passou por momentos de irritação. Sua ira aqui não é pecado, pois Ele está no ímpeto de amor ao Pai, sinal de respeito por Sua casa.
“Sinto compaixão desta multidão! Já faz três dias que estão comigo e não têm o que comer” ( Mc 8,2). Jesus sabe o que você passa e entende seus momentos com compaixão.
“Jesus derramou lágrimas” (Jo 11,35). Ele também perdeu alguém que amava, Ele chorou a morte de Lázaro.
Cristo, em sua divindade, quis descer até a nossa humanidade e se tornar acessível a nós no mistério da salvação. Ele desejou, por Sua missão, tornar o amor de Deus conhecido, como as parábolas que contava, como o exemplo do filho pródigo e do jovem rico. Em qual dessas situações você se encontra?
Não existe outro caminho para chegar ao coração do Pai senão por seu Filho. O coração de Jesus é o acesso ao Pai. Na cruz, Ele se entregou por amor e disse: “Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem”.
“Jesus é a fonte perene da caridade de Deus para a humanidade”, diz o documento do Papa Pio XII. Ele, ainda hoje, derrama seu amor em nossas vidas e não se cansa de fazer o bem. A subida de Jesus ao Pai não foi um adeus, mas, a partir desse fato, Ele se tornou presente em todas as realidades em que você vive, seja no sofrimento ou na alegria. Não deixe que a tentação acabe com essa verdade em seu coração.
A via da nossa salvação passa por Jesus. E o coração d'Ele bate por cada um de nós, pois se entrega de maneira total. Mas de que adianta o coração de Jesus bater forte por você, se o seu coração não bate forte pelas pessoas que estão dentro da sua casa?
Jesus nos ama de maneira infinita e não temos consciência do quanto Ele nos ama. Talvez tenhamos até vergonha por tamanho amor frente aos nossos pecados.
São Tomás de Aquino afirma que a imagem do Sagrado Coração de Jesus é a que mais se aproxima do que é o amor de Cristo. As imagens que temos são representações de Cristo, mas não são o Cristo. Nós não as adoramos, não podemos parar nas nelas, mas elas nos auxiliam a rezar e a nos encontrar com o Amor Verdadeiro.
A imagem do Coração de Jesus é tão forte que, quando eu olhei para ele, rasgado no peito de Cristo, desejei ser padre.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira
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