É a vontade de Deus nos ver felizes, realizados e cheios de alegria. Ela vontade divina é algo concreto, que se manifesta em cada momento da nossa vida. É a nossa escolha, a opção que fazemos. Nossa busca e razão.
Nas ruas, aonde quer que formos, as pessoas parecem estar contaminadas pelo vírus do negativismo. Só falamos do que é ruim. Até mesmo entre os que se amam, só se fala nos defeitos. Há um clima de competição, rivalidade e violência. Está se esvaziando, na humanidade, o sentido da própria vida.
Deus, hoje, convoca-nos a sermos homens e mulheres de louvor e de esperança. Ele nos convoca a sermos homens de boas atitudes. O Senhor ainda continua agindo e sendo fiel. É a vida que Ele quer para cada um de nós.
A Palavra de Deus vem nos convidar para sermos capazes de testemunhar que ainda podemos ter esperança. Ela vem nos dizer que precisamos falar dos homens de bem.
Os gestos de bondade do Senhor não podem ficar esquecidos, ao contrário, devem ser proclamados. Há boas notícias no mundo, mas onde elas estão? Onde estão as pessoas que fazem o bem? Elas existem e estão por aí, espalhadas pelo mundo. Precisamos ser testemunhas dessa bondade de Deus que ainda age no mundo. Não podemos mudar o mundo todo, mas podemos mudar o mundo à nossa volta. Podemos contagiar aqueles que estão à nossa volta. Depende de nós a decisão de romper com o que é mau. Está em nós a decisão de fazer o bem, de falar e pensar bem das pessoas. Talvez, a pessoa, que está ao seu lado, esteja precisando que você estenda a sua mão e a ajude. Falando sobre isso, falo também do monsenhor Jonas. Estou aqui, hoje, para falar do monsenhor Jonas Abib, um homem cuja bondade não pode ficar esquecida. Quando reconhecemos em alguém o seu valor e somos capazes de perceber as virtudes e qualidades dele, exaltamos a Deus. Falar do monsenhor Jonas é falar deste Deus que nos criou e continua cuidando de nós. Ele é o homem que estende a mão para seus irmãos. Quando chegamos perto dele, o nosso melhor "vem para fora". Ele se deixou formar pela “escola de Maria”, lugar onde ele foi aprendendo a simplicidade.
Quantas vezes, eu o vi abraçar um por um dos que esperavam por ele quando terminava a Santa Missa. Parece que quando ele encontra uma pessoa, ela é única para ele; mesmo que haja uma multidão ao redor dele. Monsenhor Jonas aprendeu que Jesus é o Homem do hoje.
Ele tem nos ensinado que é possível resgatar a nossa dignidade de filhos de Deus e a fazer, sempre, a opção pelo bem.
Precisamos aprender a perdoar, senão ficamos doentes, ruins, vamos morrendo por dentro. Mesmo quando somos traídos, precisamos nos abrir e confiar de novo. Eu vi o nosso fundador confiar em muitos de seus filhos, mas eles o traíram. Ele nos ensinou que a formação é feita na oficina da vida. O monsenhor tem um lema: "Os problemas são meus, mas a 'cara' é dos outros". E as pessoas não imaginam que, por trás deste rosto, há muita renúncia de si mesmo, de sofrimento.
Ao longo destes anos, tenho compreendido que a realização da pessoa não está na busca da felicidade. Muitas vezes, gastamos tudo a buscando e a colocamos como nossa primeira meta. Mas aprendi com ele que a felicidade não é para ser buscada, pois ela vem como conseqüência de uma vida doada por uma causa.
Somos chamados à felicidade, criados para ser felizes, mas o nosso fundador tem nos ensinado a viver o que Jesus viveu, sermos servos e nos colocarmos a serviço de cada um de nós.
Vamos renunciar às palavras ruins que nossa boca proclamou, que nossa mente proferiu em nossos sentimentos. Vamos dizer que fomos criados para o louvor e a alegria, para expressar a glória de Deus: "Eu não quero, Jesus, viver assim. Hoje, eu escolho viver de forma diferente. Ajuda-me, Espírito Santo, a ser mais de Deus, porque não dá mais para voltar".
Transcrição: Michelle Mimoso
Áudio: Renan Félix
Fotos: Robson Siqueira