Temos que colocar o mal em fuga pela oração e por decisão, e afastar as práticas que não condizem com nossa fé
Precisamos colocar em fuga tudo o que é do mal e nos decidir pelo bem. Não é um ‘malzinho’ qualquer, mas sim o mal personificado, o príncipe deste mundo, que está aí para matar, roubar e enganar. Se não nos decidirmos por Deus, ele (o demônio) pode nos destruir e nos roubar o Céu.
Em Lucas 13,10-17, está o relato da mulher que foi curada após dezoito anos. Um espírito maligno a deixava doente e não a deixava se erguer, olhar para Deus. Mas, mesmo assim, Jesus encontrou a mulher no templo. Nós precisamos agir como essa mulher; apesar de possuída, ela não saía do templo. E pela fidelidade dela a Deus e à oração, mesmo naquela condição, Jesus disse para ela: ‘Estás livre!’ Jesus pôs o demônio em fuga.
A Palavra diz que ela não poderia erguer-se. E é isso que o demônio vem fazer: encurvar-nos. Ele não nos deixa olhar para cima, para o Céu. E quando tiramos os olhos de Deus, começamos a fazer tantas besteiras… Começamos a correr atrás das curas, porque queremos as curas de Deus, mas, não queremos o Deus que cura. Temos que querer o Deus que cura, porque não vamos sofrer só uma vez. Precisamos, todos os dias, ser combatentes na fé, no amor e no perdão. Então, o demônio não tem poder algum sobre nós. Isso é um auto-exorcismo.
Ficar diante de Deus e expor as nossas feridas, apresentar para Ele os obstáculos que não conseguimos vencer; pois só Ele pode. Se o pai da terra é capaz de dar, o Pai do Céu ainda mais quer dar o que pedimos. O lugar da nossa cura é aos pés de Jesus, é na Eucaristia, nos Sacramentos, na Igreja. É na nossa fé que seremos curados.
Esses demônios modernos não é combatido com armas humanas. O demônio do relativismo, do secularismo se combate com armas espirituais. Atrás de todos esses problemas, existe uma ideologia. Não podemos nos enganar. Temos que ter atenção nesse tempo de confusão religiosa; tirar as práticas pagãs. Não podemos tentar fazer uma religião a nosso modo. O que Jesus falou não muda. A Igreja não manda ninguém embora, mas, existe um princípio que rege ela.
Como colocamos em fuga os demônios da atualidade?
Não podemos misturar o que é sagrado com que não é, com superstições. Estamos caminhando contra. A fé recusa ídolos em nossa vida. Às vezes buscamos tanto e não conseguimos porque estamos buscando as coisas erradas. Cultuamos o corpo, as ideologias que temos buscado, esse cristianismo sem Cruz.
Apressemos a nossa salvação porque tudo indica que a volta está próxima. Chega de dar asas ao pecado. Até quando vamos continuar? É hora de conversão, de mudança, de pôr para fora da nossa vida o pecado e a raiz do pecado, pois o salário do pecado é a morte. Por isso, temos que pedir que Ele nos liberte do mal e também nos decidir pela benção, e não pela maldição.
Assista a oração feita pela irmã Maria Eunice após a pregação:
Transcrição e adaptação: João Paulo dos Santos
Assista a essa pregação no cancaonova.com/play