Na tentação, Jesus nos deu exemplo de que a santidade é possível
A Quaresma é um período para contrição e arrependimento. Neste tempo, somos convidados a refletir sobre nossos erros e lutar contra nossas fraquezas. Isso é maravilhoso, pois, como cristãos, esse é um tempo para a busca da santidade. Peçamos a Deus que sejamos exemplos, que exalemos contrição.
Por que almejar a contrição? Por que desejar não pecar? Não apenas por medo de ir para o inferno, mas por amor. Devemos buscar não pecar, pois amamos a Deus e não queremos magoá-Lo, pois se o fizermos só por medo, isso não nos levará à santidade, mas ao formalismo.
O povo de Israel vagou por 40 anos no deserto, tempo em que Deus quis ensiná-los a depender d’Ele. Foi um tempo de tentação. O povo de Israel, no entanto, foi rebelde, teve saudades do Egito e dos seus costumes; por causa disso eles sofreram.
É interessante pensarmos sobre a tentação, pensarmos que o próprio Jesus foi tentado. O próprio Espírito o conduziu ao deserto, mas qual a razão? Jesus poderia facilmente sair daquela situação, mas Ele queria nos mostrar que as coisas deste mundo não o fariam sucumbir, dando-nos o maior exemplo de confiança na Providência Divina.
Eu e você também passamos pelo deserto, seja pelos problemas, pela angústia… É uma aridez, uma solidão que gera desespero. O processo da tentação no deserto é oportunidade para amadurecer, pesar melhor nossas escolhas, além do alcance, do conforto e da comodidade, mas, no essencial, deixando as futilidades de lado.
Não vamos reclamar se Deus nos permitir passar pelo deserto. Ele quer dar a nós mais maturidade, uma visão melhor sobre o que é essencial em nossa vida. Aprendamos a viver a contrição, a viver com o essencial e buscar a santidade.
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Transcrito e adaptado por Jonatas Passos