O tempo de Deus é para que tenhamos esperança em Seu amor
Em geral, não gostamos de assumir a culpa pelos nossos erros, pois nos consideramos a quarta pessoa da Santíssima Trindade, e a culpa nunca é nossa. Mas quando nos dispomos a reconhecer nossas culpas, nossas misérias, começamos a trilhar o caminho do perdão.
Todos nós temos coisas das quais precisamos abrir mão, coisas pelas quais batalhamos e nos sacrificamos. Essas coisas, no entanto, são fontes de frustração, porque não conseguimos consolidá-las. Nessas situações, das quais temos de abrir mão, despojarmo-nos, chegamos a uma pergunta fundamental em nossa vida: por que devo continuar?
Encontrar em nós a verdade que nos mantêm de pé e nos estimula a caminhar é algo fundamental na vida de cada ser humano. Por que, nas situações difíceis, em que corremos o risco de perder a esperança, é a essa resposta à qual vamos nos agarrar. Quando não temos essa resposta, apegamo-nos a estímulos externos, a elogios, superficialidades; e quando isso nos falta, perdemos o amor à vida.
Deus vê o melhor em nós, enxerga em nós aquilo que não conseguimos ver. Nós vemos os nossos problemas, as nossas dificuldades, mas Ele vê nosso futuro, o nosso potencial. Ele quer ser a nossa resposta, o nosso sentido, mas se encontrar-se com Ele é uma trajetória peculiar a cada um. Nosso próprio ego, nossas próprias misérias tornam-se nosso principal entrave. As dificuldades, a dor, o obstáculo não devem nos parar, são desafios a serem vencidos; não nos valendo de um trágico otimismo, mas tendo fé de que Deus está conosco e que as dificuldades e os sofrimentos são a nossa oportunidade de vencer.
Deus não vê nossas limitações nem nossas culpas. Ele vê tudo aquilo que temos de bom. Devemos buscar em Deus o sentido da nossa vida, para que Ele nos revele a nós mesmos, para que não sejamos vazios de sentido em nossa vida.
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Transcrito e adaptado por Jonatas Passos