Unidos no amor

Inaldo, Fundador da Comunidade Doce Mãe de Deus (Paraíba), é um dos pregadores desse Acampamento de Corpus Christi, na Canção Nova. Confira sua pregação, dessa manhã, falando do amor de Deus na família.

\”Não separe, pois, o homem o que Deus uniu.\” ( São Marcos capítulo 10, versículo 9)

Há 25 anos conheci Jesus e, a partir daí desejei saber o que Deus desejava para a minha alma, para a minha vida.
A cada dia passei a fazer a vontade de Deus. Rezei muito na busca da vontade de Deus, queria que a vontade d’Ele fosse a minha vontade, até que descobri que a vontade de Deus para mim era o matrimônio. Hoje sou casado e muito feliz, pois vivo profundamente o amor.
Precisamos estar dispostos a viver do amor, precisamos nos decidir pelo o amor.

No matrimônio amai até o fim, foi assim que aprendi. No meu namoro rezávamos muito, e desde ali colocávamos na mão de Deus o nosso matrimônio; queríamos casar, mas queríamos deixar o Senhor entre nós.

Antes da sexualidade precisamos compreender o amor de Deus na castidade matrimonial, e no amor de Deus precisamos planejar a graça de gerar. Eu e minha esposa só tivemos relação sexual depois de 14 dias de casados, isso porque o nosso relacionamento não esta embasado no prazer.

Todos os dias eu e minha família buscamos ser de Deus e fazer a vontade de Deus cada dia mais.

Eu e minha esposa não conseguíamos ter filhos, e tínhamos um desejo muito grande de ser pai. Um dia, minha esposa pediu para que eu rezasse para que ela ficasse grávida. Não sabia nem como rezar… peguei Jesus crucificado e o impus em meu peito, corri até perder as forças, depois parei e passei 22 horas contemplando a cruz e rogando a Deus para que me fosse dada a graça de gerar uma criança, e Deus me falou: ’Não se preocupe; em dois anos será pai duas vezes’. Falei isso para minha esposa, Iara, e para todos, mas um ano se passou, um no e meio, e nada, e eu continuava na expectativa, até que a minha esposa engravidou. Quando eu soube que ela estava grávida louvei muito a Deus.

Depois de dois meses da sua gestação, completaram-se dois anos que eu havia orado a Deus e Ele havia me prometido dois filhos e neste dia recebi a notícia que minha esposa estava grávida de gêmeas. Hoje tenho três filha Mirian e Clara (gêmeas) e Beatriz. Somos uma família feliz, estamos unidos no sacramento de Deus.

Se os filhos vêem os pais rezando o que eles vão fazer?
Eu nunca mandei minhas filhas rezarem ou irem a Missa, mas elas vão a Missa e elas rezam. Elas são amorosas porque ela tem exemplos em casa, e por isso ela têm uma capacidade de amar nas pequenas coisas, desde fazer um suco ou até bilhete para mim. Não existe felicidade melhor, pois a nossa família foi gerada no amor e para o amor.

Eu e minha esposa, em julho, completamos 19 anos de casados. Neste tempo nunca brigamos, o tempo fica ‘nublado’, mas nós não brigamos. Minhas filhas nunca viram uma briga nossa, porque casamos no amor de Deus e n’Ele que permanecemos .

Desejo viver o Sacramento do Matrimônio de forma santa e em comunhão com a Igreja, mas isso só é possível porque vivemos o amor, o amor de Deus.

Um lar só é feliz se Jesus Cristo está n’Ele, Jesus é o Senhor da minha família. E o meu Senhor que me faz desejar amar, amar e amar.

Como é bom amar. Amar é a receita da felicidade. Posso perder tudo menos o amor que nos une como família. A capacidade de amar vem a partir de você, a partir de mim. Amar é questão de decisão.

Minha família vai para o céu porque estou disposto a amar e para sempre amarei. È possível vivenciar o amor.

Não separe o que Deus uniu!


Adquira esta homilia em CD ou VHS,
na íntegra, pelo telefone: (12) 3186-2600


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