Jesus nos ama e, mesmo com nossos pecados, não podemos deixar de confiar na misericórdia d’Ele.
O pecado é a maior ferida que carregamos, pois, com ele vem a desilusão e a tristeza. A condição do pecado é penosa, é fruto das nossas próprias escolhas. Ele atrai sobre nós as consequências da nossa liberdade.
Gostamos de nos achar livres, mas o que significa ter liberdade? Ser livre é fazer tudo aquilo que se quer? Não! Ser livre é ter o direito de escolha para fazer o bem, já que quando escolhemos a maldade nos fazemos escravos do pecado.
Infelizmente para a maioria das pessoas a necessidade de buscar uma intimidade com Deus e de despender menos tempo com as coisas deste mundo e mais com as coisas do céu só vem com o envelhecimento. Isso porque a consciência da morte torna o ser humano mais sábio, a perspectiva da finitude do próprio tempo faz com que a pessoa reveja suas prioridades.
Quando São Pedro negou Jesus ele foi confrontado por sua própria falibilidade, tendo jurado que nunca O negaria. Porém, negou não uma, mas três vezes, e o peso da negação caiu sobre ele. Em seu reencontro com o mestre é confrontado a respeito do seu amor, não uma, mas também três vezes. Pedro marcado pelo pecado que cometeu, vê que seu amor por Jesus não era tão grande quanto ele queria acreditar. Mas, ainda sim, a atitude de São Pedro é digna de ser imitada: mesmo se achando indigno ele vai para os pés de Jesus!
A honestidade de Pedro no diálogo com o Senhor é marcante e nos mostra como deve ser o processo do perdão. Ao admitir sua culpa, foi sincero, e Jesus usando de misericórdia, mostra que Pedro era mais importante para Ele do que o erro que cometeu.
Não importa o tamanho ou o grau de nossos pecados, se existe em nossos corações um ardor para sermos melhores, corramos na direção de Cristo crendo na misericórdia d’Ele.
Assista um trecho da pregação:
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— Canção Nova (@cancaonova) 7 de setembro de 2017
Transcrito e adaptado por Jonatas Passos