Vida após a morte

Professor Felipe Aquino

Felipe Aquino faz uma breve reflexão sobre o que acontece após a morte e a vida em santidade

Vida após a morte

Professor Felipe Aquino

Foto: Paula Dizaró/cancaonova.com

O Dia de Todos os Santos acontece após 31 de outubro, porque a Igreja sempre coloca uma festa religiosa após uma festa pagã. A Igreja, no Brasil, pediu autorização para a Santa Sé para celebrar esse dia no domingo, sempre após o dia 1º de novembro.

Hoje, celebramos o Dia de Todos os Santos, por isso, é o dia de todas as graças. Devemos pedir, porque só pede quem tem fé e, assim, a testemunhamos. Temos de nos acostumar a invocar um santo e pedir a intercessão dele diante de Deus.

Os santos intercedem por nós sem cessar, mas precisamos pedir. Graças a Deus, o Papa Francisco tem canonizado muitos santos brasileiros, por isso precisamos conhecer a vida deles.

De onde vem a força dos santos?

Vem da santidade. São João Paulo II dizia que a santidade era a força mais poderosa para levar às pessoas, pois não adiantam os meios de comunicação e o microfone, se não há alguém que busque a santidade por trás desses meios.

Ao meditarmos e lermos a vida de um santo, aprendemos sobre a santidade, a humildade e amor ao próximo, porque aprendemos com ele a beleza da vida em Cristo.

A vocação de cada um de nós é a santidade, por isso ela é um convite e uma obrigação para nós cristãos. A missão da Igreja é evangelizar e levar Cristo a todas as pessoas, porque o cristão que não busca a santidade não entendeu a mensagem deixada por Cristo.

Devemos ter esse compromisso de buscar a santidade, porque é a forma de nos encontrarmos com Deus. Sem a graça e a mão de Deus nos conduzindo, não conseguiremos seguir em frente, principalmente sem a oração, porque a graça vem por ela.

O que nos impede de sermos santos é o pecado, por isso temos de confessar. Jesus se fez pão para ser remédio e sustento para nossa vida por meio da Eucaristia, pois Sua alma se une à nossa. Não há santo que chegue à santidade sem a Eucaristia.

Nossa Senhora é uma forma que Jesus usa para fabricar santos. Santo Agostinho dizia que devemos nos derreter nessa forma de santidade da Virgem Maria, pois o santo é aquele que reflete Jesus. Devemos ter o rosto, o amor, a bondade e a semelhança de Cristo.

Somos chamados à santidade. Talvez, não cheguemos à santidade, aqui na Terra, mas, no purgatório, chegaremos a ela. São Paulo nos diz, em Filipenses 13,20, que somos cidadãos do céu!

A felicidade não é aqui na terra, pois o Reino de Deus não é deste mundo. O reino não é o prazer nem a glória deste mundo, por isso os santos vão em busca do Reino de Deus.

O que vem após a morte?

Há o purgatório e, depois, o juízo final. A Igreja nos ensina que, diante do juízo final, Deus vai nos olhar com misericórdia e nós vamos prestar contas a Ele.

Nossa vida é maravilhosa, por isso não joguemos fora esse dom belíssimo que o Senhor nos deu. Mas caso a joguemos, Deus nos cobrará por nossas atitudes.

O juízo final é feito com toda a humanidade, onde Deus nos julgará com toda justiça. Todo mundo vai saber os pecados que cometeu, mas o Catecismo da Igreja diz que os pecados que forem confessados não vão aparecer no juízo final, porque daquele que nós nos arrependemos seremos perdoados.

O céu é um gozo infinito, porque nem nossa maior alegria, que aconteceu na face da Terra, se comparará à alegria que vamos encontrar no céu. O céu é Deus! Olhemos para as coisas que o Senhor colocou no mundo e ficamos extasiados!

Quem criou as flores e as estrelas? Foi Deus. Mas há quem acredite no acaso. Quem acha que Deus não existe vai viver sem Ele! O Senhor existe e a natureza é um espelho que mostra Seu rosto.

O Catecismo (a partir do parágrafo 97) diz uma coisa maravilhosa: Deus não coloca ninguém no inferno, mas são as pessoas que se jogam lá. O inferno é ficar sem Deus e não querer saber d’Ele.

O mundo não vai acabar, mas será transformado. O Catecismo, a partir do parágrafo 1043, diz que, após o fim do mundo, a Terra será transformada, porque Deus fez para nós o céu.

Assista ao trecho da pregação:

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Transcrição e adaptação: Alessandra Borges

 

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