A vida de casal é uma conjugalidade
Nessa primeira pregação queremos gastar tempo falando da conjugalidade sobre a vida do casal. Com os anos o amor pode ter se desgastado, por isso, é preciso voltarmos ao primeiro amor e não podemos esquecer os primeiros anos de casados.
Então, convido a todos os casais a voltarem ao primeiro amor. Não tem como falar de família sem falar da conjugalidade, logo, queremos falar da graça que é a conjugalidade, porque quando esquecemos dela os problemas aparecem.
É preciso que os casais sejam casais. Existem muitas pessoas que se casam, mas, não tornam-se um casal. Precisamos nos tornar um casal e não podemos colocar os filhos no lugar do esposo ou da esposa, porque assim, acabamos distanciando-nos ao longo do tempo.
Uma das coisas que, como casais, precisamos entender é que o esposo e esposa precisam ser amigos. É preciso tornar o outro o seu melhor amigo, por isso, é preciso desmontar-se na frente dele, falar das suas dificuldades mais profundas, dos seus desejos e dos seus medos.
Distanciado-se da vida de casal
É preciso olhar um para o outro e pensarmos: somos um casal ou ainda vivo a vida de solteiro? Precisamos ser casal. Se, como pais vivemos a conjugalidade, os filhos aprendem a ser um casal, ou seja, o que é ser uma família.
Nós temos uma conjugalidade entre dois indivíduos? Hoje, muitas pessoas tem medo da solidão e quando casam-se temem se perder, por isso, corre-se o risco de viver o individualismo no relacionamento.
Somos uma pessoa inteira querendo relacionar-se com outra pessoa, não existe uma “cara metade”, e sim, um complementando o outro.
Precisamos como casal, um ajudar o outro a ser, de fato, o que foi chamado a ser. O casamento é feito para ajudar um ao outro a crescer como individuo, e não a viver no individualismo.
Não podemos colocar todas as nossas expectativas no outro, porque, só Deus traz a felicidade, mas, essa felicidade passa pelo outro. Dentro do casamento cada um precisa saber viver o seu papel, ou seja, qual é o papel da esposa e do esposo dentro de casa? O papel de cada um não é o fazer, mas sim o ser de cada um.
O papel do homem e da mulher segundo a Igreja
Três papéis do homem: servir como provedor financeiro e também prover o ambiente dentro da sua casa; o homem como protetor da sua família; ser o diretor espiritual da sua casa. Os homens precisam resgatar as suas famílias e levá-las para Deus.
Três papéis da mulher: a primeira graça da mulher é servir, ou seja, ser a auxiliadora e o socorro do homem; ser materna, porque toda mulher foi feita para a maternidade; e por fim, a mulher tem a graça de ser vigilante, porque, a vigilância antecipa o que pode acontecer.
Quando dizemos papéis não é a responsabilidade de cada um, mas sim, o que cada um contribui para o relacionamento e no ser família.
Integração X desintegração
O casamento é fonte de integração ou desintegração. Quando nós casamos, inconscientemente, trazemos para nossa família o que vivemos na nossa história familiar. Às vezes é dolorido integrar as histórias, mas é preciso que isso aconteça.
Só é possível viver o casamento se for com a experiência do amor de Deus. O casal precisa viver a conjugalidade e a unidade como um casal, por isso, voltem a apaixonarem-se um pelo outro.
Precisamos ser casal como inteiro; não ter medo de dar a vida um pelo outro e desistir. O amor nunca desiste, pois, quem desiste somo nós, desistimos de viver esse amor verdadeiro.
:: Confira as fotos do “Acampamento para Famílias #amorquenaodesiste”
Assista um trecho da pregação:
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Transcrição e adaptação: Alessandra Borges