A castidade não é para anjos, é para nós que queremos viver o caminho do Senhor. Existem meios, maneiras, para você conseguir essa graça. A busca pela santidade é até o fim da vida, nunca estaremos prontos.
Castidade, no Catecismo da Igreja Católica, é a integração da sexualidade na pessoa. Só isso? Só, mas dentro desta definição existe um mundo de descobertas. A sexualidade é mais do que um órgão genital.
Escutamos muito sobre sexo, pornografia, libertinagem com o corpo… Hoje, homens e mulheres são vistos como objetos pela sociedade; pelas novelas, por exemplo. Isso vai contra a nossa natureza, pois viemos do amor e da bondade.
Precisamos escolher o caminho de Deus para encontrar a verdadeira felicidade. É feliz aquele que espera no Senhor! Só é feliz por completo aquele que vive intensamente, – mesmo que lutando, caindo e levantando –, em Deus.
Como baixar:
Ao ir para a página do Podvir, você encontrará, abaixo de cada um dos episódios, uma seta (ao lado do fone de ouvido); ao clicar nela você conseguirá baixar o arquivo em MP3.
Satisfazendo os nossos prazeres seremos infelizes. Você acha que sexo com vários parceiros fará de você uma pessoa feliz? Se pensa assim, está enganado. A castidade é uma porta aberta para nos conhecermos e ficarmos felizes com nós mesmos e com os outros. Você é amado por Deus, Ele quis você antes do seu pai e da sua mãe. Honre o Seu amor!
A castidade parte de viver o verdadeiro amor. Precisamos recuperar a beleza da criação. Depois de ter criado tudo na terra, Deus viu que era bom que o homem tivesse uma mulher.
Veja em Gênesis 1, 25-31:
“Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom. Então Deus disse: 'Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra'. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: 'Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra'. Deus disse: 'Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento'. E assim se fez. Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”.
O Senhor criou o homem e a mulher para se amarem e se respeitarem um ao outro, não para um se aproveitar do outro. A sexualidade vai muito além do que as novelas e a mídia passam. As coisas que se referem ao sexo não são erradas, impuras… Hoje eu quero que você saiba da importância da castidade, que saiba que é algo lindo que você pode viver!
Nós somos seres sexuados, nosso cabelo, nossa roupa, nosso modo de nos expressar são sexualidade… Temos de ver isso, que é bom em nós e usá-lo para a glória de Deus! Precisamos nos educar para essa sexualidade divina.
No Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 2341-2345, diz assim:
“A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e adolescência.
A castidade tem leis de crescimento. Este crescimento passa por graus, marcados pela imperfeição e muitas vezes pelo pecado. Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento.
A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural, porque o homem desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação com os outros. A castidade supõe o respeito pelos direitos da pessoa, particularmente o de receber uma informação e uma educação respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana.
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo”.
Quem diz isso não sou eu, o monsenhor Jonas Abib ou qualquer outra pessoa, é a Igreja Católica. A sexualidade é boa, foi Deus quem a criou. O problema é a falta de equilíbrio em nós, o pecado que a distorce. Precisamos viver o PHN ('Por Hoje Não' ao pecado) todos os dias, com a certeza de que o amor de Deus nos concederá a graça do equilíbrio, do amor a nós mesmos. Amar para amar os outros, a obra tem que começar em você!
Eu fui uma pessoa totalmente desregrada na sexualidade antes de me converter. O Senhor veio com Sua graça e me levantou. Se você vive como eu vivi um dia, recorra ao Seu amor que Ele lhe dará força. É um trabalho a longo prazo, demora a vida toda, mas vale a pena! Castidade: Deus quer, você consegue!
Transcrição e adaptação: Ariane Fonseca