O preço da nossa salvação foi alto demais para deixarmos de aceitá-la
Pensemos na pessoa que é mais importante para nós e imaginemos que recebemos uma ligação dizendo que essa pessoa foi sequestrada e nunca mais conseguiremos vê-la ou ouvir a voz dela. Será que conseguimos imaginar o tamanho dessa dor?
Ontem, preparando essa pregação, vi uma mensagem do meu padrinho de crisma, que sofreu de câncer e foi ao encontro de Deus. Nessa hora, lembrei-me de que, nesta terra, nunca mais o verei. Imaginemos ainda a ligação do sequestrador, e que só poderemos mudar a situação da pessoa sequestrada se pagarmos o preço do resgate; e assim precisamos tomar a decisão de dar tudo o que temos e salvá-la ou não..
Num primeiro momento, é óbvia a resposta, mas precisamos pensar nessa hipótese, porque esta é uma história real. Nós éramos escravos, aprisionados e incapazes de chegar à salvação. Deus pagou o preço de entregar o próprio filho para nos salvar.
Nós somos salvos e livres, porque Deus tomou a decisão de entregar Seu Filho único, e assim também Jesus livremente se doou também nessa missão. Quando nos perguntarem qual é o preço da nossa salvação podemos dizer que o nosso preço é o Sangue de Cristo derramado na cruz.
Por mais que em nós tivéssemos a necessidade de Deus, éramos incapazes de fazer algo para nos religar a Ele. Era preciso que alguém viesse e se entregasse por nós. E essa salvação é a coisa mais importante que temos.
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Não existia pior morte, mais humilhante e cruel do que a cruz, e Jesus era o último que merecia tal coisa, mas naquele momento Cristo estava pensando em nós. A cruz não foi algo fácil, não foi bonitinho, foi cruel e muito sofrido.
Por isso temos que ter a consciência e a compreensão do mistério da salvação, sempre lembrar que não merecemos todo esse gesto, mas que Deus fez isso por nós, por amor. O preço que Cristo pagou é alto demais para não nos responsabilizar pela nossa salvação.
Transcrito e adaptado por João Paulo dos Santos