Padre Duarte Lara esclarece algumas dúvidas sobre o exorcismo
Durante o “Acampamento de Cura e Libertação”, na Comunidade Canção Nova, o sacerdote Duarte Lara realizou um momento de perguntas e respostas sobre o exorcismo.
Pergunta: Qual foi a maior verdade que aprendeu sendo exorcista?
Padre Duarte Lara: Essa é uma boa pergunta! Diria que, sendo exorcista, não houve nenhuma novidade, porém, quando “sabemos” uma coisa e quando “experimentamos” uma coisa são realidades diferentes. Sabemos que Jesus é poderoso, sabemos que uma oração, que a água benta são poderosas e, no exorcismo, experimentamos esse poder de Jesus em ação.
O demônio não suporta a nossa oração. Não “só” a oração do padre, mas ele detesta todas as orações: a do Pai-Nosso; a Ave-Maria; o Credo etc.; ele faz tudo o que pode para nos desviar dos nossos momentos de oração.
Pergunta: Quais são os perigos do Reiki?
Padre Duarte Lara: Eu tenho vários casos de pessoas que fizeram o curso do Reiki. No mundo católico, existe muita confusão quanto ao Reiki, entretanto, não passa de uma forma de ‘magia branca’. Ou seja, algumas pessoas invocam magia branca para curar a vida de outras pessoas.
A medicina convencional não tem nada de supersticioso, ela tem uma explicação. A superstição vem quando acreditamos numa força que transcende as coisas naturais que Deus crê. No Reiki se invocam forças do lado oculto.
Pergunta: É possível que erros e pecados do passado interfiram na nossa vida e na dos nossos entes futuros?
Padre Duarte Lara: Sim! Tudo fica desequilibrado por causa do pecado. Se formos ler a história do pecado original, veremos todas as consequências do pecado.
O homem é um ser social, nós somos seres sociais e influenciamos aqueles que estão ao nosso lado. Pela convivência pegamos o jeito dos nossos pais e dos nossos familiares e, não é pegar somente as coisas boas, mas também as coisas más. Aprendemos pela convivência.
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Pergunta: Livros, músicas e símbolos podem influenciar para que os demônios nos possuam?
Padre Duarte Lara: Algumas letras de músicas têm muitas blasfêmias e invocações do mal. Muitos livros têm uma aparência de bondade (porque o demônio é esperto e se veste de anjos), mas no fundo são venenosos.
Sejamos prudentes, peçamos conselhos. Perguntemos se o livro é bom. É necessário usar a prudência.
Alguns símbolos pegam moda e, quase sempre, estão ligados a Nova Era.
Pergunta: Por que, em geral, as mulheres são afetadas por distúrbios?
Padre Duarte Lara: Eu penso que a causa é porque muitos homens resolvem seus problemas usando a força, acabam lutando; já as mulheres são mais propensas a não se vingarem por meio de lutas, mas são atacadas por outras mulheres por meio da bruxaria.
Pergunta: É real que objetos que sofreram malefícios podem interferir na vida das pessoas? E como saber quando o objeto está sobre uma maldição?
Padre Duarte Lara: Devemos ter muito cuidado, inclusive, com as coisas que compramos em lojas, pois muitas são submetidas aos rituais satânicos. Infelizmente, conheço alguns casos.
O demônio consegue nos atacar por meio dessas coisas materiais e, até mesmo, por objetos religiosos. Os malefícios sempre usam de coisas materiais para chegar até nós: a roupa, a comida, um objeto pessoal.
Para saber se o objeto está sobre ação do mal, temos de perceber se está fazendo alguns barulhos estranhos, como está o comportamento em casa.
Pergunta: Alguns tipos de doenças ou dores podem ser alguma ação diabólica?
Padre Duarte Lara: Alguns dos sintomas mais típicos da ação diabólica são: dores de cabeça; peso nas costas; inchaço na barriga; dores no estômago; arrotos; vômitos de coisas estranhas (cabelos, coisas de cores estranhas). Esses são apenas alguns indícios.
Um dos sintomas mais certo é a aversão às coisas sagradas, pessoas que entram na Igreja e sentem dores de cabeça, desmaiam.
Pergunta: Pessoas expelem materiais estranhos no momento da oração do exorcismo?
Padre Duarte Lara: Algumas pessoas vomitam lâminas; bonecos; e, em alguns casos, as pessoas têm até animais dentro delas que se movimentam. São casos raros, mas possíveis.
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Transcrição e adaptação: Karina Silva