João Batista era um sucesso, ele batizava com água, era um sujeito penitente, andava pelo deserto, vivia do essencial. João sabia que era apenas uma seta que deveria indicar seu primo, o filho de Maria, Jesus.
Jesus não era famoso, Ele morava numa periferia, Nazaré. Mas João Batista nasceu perto da capital, ele era mais da cidade, Jesus era do interior. E João Batista começou a fazer sucesso primeiro que Jesus. Ele pregava e batizava, então as pessoas queriam fazer dele o Messias, mas ele disse: “Eu não sou o Messias”. Eu sou apenas uma seta que indica o caminho.
O sucesso da salvação passa pela cruz. Amar é abrir a mão, o coração, os olhos, os ouvidos. Amar é abrir sua vida para Deus, para os irmãos.
Amar-se a si mesmo, porque, muitas vezes, nós não nos amamos. Precisamos nos cuidar. Fazer jejum, cuidar da alimentação, são formas de se amar. Fumar é um jeito de antecipar o inferno na sua vida.
Advento é tempo de conversão. Natal não é uma festa de aniversário de Jesus, é um outro jeito de celebrar Sua ressurreição. Contemplar a beleza é também um jeito de amar. Hoje, celebramos o domingo da alegria. No meio da agonia, sempre há uma alegria.
Amar é abrir mão, mas o mundo ensina que amar é fechar a mão. Maria é uma seta que indica Jesus. Maria não aponta para si mesma, ela aponta para Jesus. O sacerdote precisa ser essa seta que aponta para Jesus.
Se quiser pedir para Deus, peça e deixa Ele atender. Deus pode curá-lo; Ele nos cura para nos mostrar que o céu é maior ainda.
Que o Advento seja para nós um tempo de nivelar as estradas. Amar é abrir mão. Seja um palco para Jesus, o que importa é que Ele cresça e eu diminua.
Transcrição e adaptação: Regiane Calixto