“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo”.
Desde a sua concepção ao mundo, Jesus te amava. Ele já te chamava de ‘Meu filho’. Muitas vezes não percebemos isso.
O Egito, para nós, é todas as vezes que você olhou para trás na sua vida e viu solidão, sofrimento. Isto é sinal de que ainda não escutamos a Deus. O Senhor tem o poder de nos tirar do Egito, com mão forte, poderosa. Ele retira-nos do sofrimento e traz o amor. ‘Eu cuido de vocês’, diz o Senhor.
Jesus é a fonte do amor e o amor é a fonte da vida. Se soubéssemos como um simples bom dia pode fazer uma grande diferença para uma pessoa faríamos isso para todo mundo. Às vezes alguém pode estar só esperando isso de você.
Precisamos fazer com que o amor de Deus chegue no coração das pessoas. Às vezes nem em casa recebemos um bom dia. O pai mal olha para a cara do filho.
Isso vai nos tornando pessoas fracas. O demônio começa a agir e a minar as nossas vontades. Ele destrói nosso equilíbrio, pois não quer que vivamos a plenitude do amor de Deus.
Satanás quer que você fique incompleto, quer destruir as suas intimidades. Quantos filhos mal sabem a idade de seus pais?
A maioria das pessoas tem a intimidade física. ‘Oi, tudo bem?’ é a única pergunta que sabe fazer para o próximo. Não se aprofunda no outro. Fala que fulano é seu amigo, mas se perguntamos alguma coisa a ele a única resposta que ouvimos é ‘não sei, não sei, não sei’.
Temos ainda a intimidade emocional e a intelectual. Na primeira, um fala para o outro ‘Ah! Que saudade’, dez minutos depois, tchau. Mal guardam o que conversaram. Na segunda, é aquele caso de colega de escola. Ficam anos juntos, acabou a aula você vê que não conhece ninguém profundamente.
A intimidade religiosa também é um exemplo da ação racionalizante do demônio. Na Igreja falamos ‘A Paz de Jesus, o amor de Maria!’, saiu de lá nem olhamos para a pessoa.
A intimidade precisa estar na sua vida de maneira completa. O demônio quer que você viva a sua vida em partes. É aí que surge a infelicidade e os bloqueios para a paz de Jesus.
Se não perdoamos os nossos pecados, viveremos ressequidos. O demônio quer nos deixar cegos, incapazes de ver as graças de Deus.
Outra coisa que bloqueia as nossas curas é o ressentimento. Tem gente que se alimenta do ressentimento. Lembra sempre da mesma coisa. Há 35 anos sua mãe o rejeitou no ventre e até agora lembra disso.
A falta de arrependimento também é outro bloqueio. Quantas pessoas dizem: ‘Fiz, tá feito’, mal querem saber das conseqüências. Se for preciso, meu irmão, volte atrás! Reconcilie-se!
Utilizar as coisas ocultas e não usar a medicina completam o quadro dos bloqueios. Temos uma mão para Deus e outra para o demônio. Vou a Missa no domingo, mas na segunda-feira compro uma revista de horóscopo. Ou, então, deixo de beber meus remédios porque o padre vai rezar por mim e me curará. Lembre-se: É Deus quem dá sabedoria para os médicos, logo, é Ele que te cura.
Meus filhos, o Reino de Deus está próximo. Ame, distribua sua bondade, sua ternura. Seja testemunho do Senhor para os seus irmãos. Temos que ser graça! Amém.
Transcrição e adaptação: Ariane Fonseca