“Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensou em despedi-la secretamente. Mas, no que lhe veio esse pensamento, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor, que lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa; o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus-conosco”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Evangelho de São Mateus 1,18-24).
A Virgem Santíssima concebeu pela força do Espírito Santo e Deus deu a Ela um marido justo: José. O Senhor então enviou um anjo para mostrar ao esposo de Nossa Senhora que era Ele quem a tinha concebido. O Criador permeia toda a encarnação do Verbo nesse mistério. Um lindo mistério, que nós mesmos não o entendemos: como uma mulher virgem poderia conceber um filho? Porém, esse mistério não foi feito para ser desvendado, nós precisamos acreditar nele e acolhê-lo.
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu” (Evangelho de São João 19, 25-27).
Existem algumas palavras que se repetem tanto na primeira Palavra quanto na segunda, como: “acolheu”, esta palavra dá um sentido de intimidade profunda entre a Mãe e o Filho. Deus amou tanto a cada um de nós que enviou o Filho para nos salvar. Além de Deus Pai preservar a Virgem Maria do pecado original, Ele enviou um anjo para avisar José a fim de que este a acolhesse e o próprio Deus, na cruz, no-la deu como nossa Mãe para que nós a acolhêssemos também.
Tomemos como exemplo uma carta de recomendação quando você vai arrumar um emprego. Os empregadores lhe pedem uma carta desse gênero, na qual são descritas suas qualidades; quem a escreve afirma que você é a pessoa certa para o cargo. O próprio Deus deu a Nossa Senhora essa "carta de recomendação." O anjo foi uma dessas cartas, Jesus foi outra. Cristo disse: "Essa é a minha mãe, vocês podem acolhê-la". O próprio Senhor foi a "carta de recomendação" de Nossa Senhora. Não foi um homem, foi Deus!
Durante um bom tempo da minha vida eu andei afastado da Igreja. Quando eu já estava prestes a vir para Canção Nova minha mãe me contou uma história que me deixou emocionado. Ela disse-me que quando eu estava afastado ela rezava o terço por mim todos os dias. Só depois de ela ter me contado isso que fui começando a perceber que a Virgem Maria já estava presente na minha vida. Mesmo quando eu não percebia isso. Quem me preservou de todos os males que eu vivia lá fora foi Nossa Senhora. Eu poderia ter perdido minha vocação. Eu louvo a Deus porque minha mãe perseverou. Depois que eu tive meu encontro pessoal com Jesus eu também comecei a rezar. A oração do terço foi a primeira coisa que entrou na minha vida. E ao rezá-lo eu também comecei a pedir pela minha família. E hoje eles também estão na luta, mas tudo isso porque um dia a minha mãe perseverou na oração.
Um padre que escreveu um livro sobre a importância dessa oração disse que terço é a oração que abre caminhos para que possamos estar mais perto de Deus. Nossa Senhora é chamada de "porta do céu", porque é por intermédio da intercessão dela que nos aproximamos de Jesus. É através da intercessão dela que Jesus vem em nosso socorro. "Pede a Mãe que o Filho atende". Deus nos deu Nossa Senhora para ser esta intercessora.
O Senhor quis depender de uma pessoa humana para que Seu Filho viesse até nós, Ele não precisava fazer isso. Muitas vezes, nós temos dificuldade de trilhar este caminho de estar próximos de Nossa Senhora. Nós temos um encontro pessoal com Jesus, conhecemos a Virgem Santíssima e aí vamos caminhando, crescendo, vamos adquirindo mais maturidade na fé e vamos fazendo como um criança que vai amadurecendo e vamos deixando para trás aquele carinho da Mãe. Nós precisamos retomar este relacionamento com Nossa Senhora, este falar com a Mãe. Eu percebi que o meu relacionamento com a Virgem Maria foi fácil porque eu tinha um relacionamento muito bom com minha mãe. É isso que hoje nós precisamos retomar.
Jesus, no alto da cruz, disse: "Eis aqui minha mãe". Nós precisamos ser exatamente como foi João: ser filhos. Queira que Nossa Senhora faça parte da sua vida. Isso só depende de você, ninguém vai fazer isso por você. É uma abertura de coração, depende de cada um desejar. Abra seu coração e deixe Nossa Senhora entrar nele.
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