Não há como não falar de Maria nesse acampamento. Satanás nunca aguentou olhar para a Virgem. Ela é aquela que é cheia do Espírito Santo.
“Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” Lc 1, 39-43
Assim que Isabel é batizada pelo Espírito, ela recebe o dom da revelação e proclama Maria como a Mãe do Senhor. Esse é um encontro maravilhoso entre duas grandes mulheres. Isabel já com idade avançada e a jovem Maria. É como uma prefiguração do encontro do Antigo e do Novo testamento.
“Maria então disse: 'A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas.' ” Lc 1, 46- 49
Não há como aceitar Jesus e negar a sua Mãe. A pessoa mais íntima de Jesus Cristo foi a Virgem. Ela pouco falou nas escrituras, mas se fez presente na vida do Senhor de forma única. Ela permaneceu durante 30 anos na vida do Mestre, conhecendo profundamente o coração de Seu Filho. Quis acompanhá-lo durante a Sua missão, mas percebeu que Jesus devia ir a todos. “Sai de cena” e acompanha o Jesus no meio da multidão.
A última palavra de Maria da Sagrada Escritura é uma ordem, que vem dar sentido a toda a nossa vida: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2, 5). Ela nos mostrou como encontrar a verdadeira felicidade, pois ela mesmo aprendeu naqueles 30 anos como encontrar o Seu Filho.
Muitos questionam as vezes que Jesus se refere a Virgem Maria como “mulher”. Parece um tratamento grosseiro de um filho , mas cada vez que Ele a chamava assim, retificava e afirmava o que ela era: a mulher da promessa. Maria é a nova mulher, é a promessa de Deus para a humanidade. Deus que chama Eva de mulher , quando essa junto com Adão é expulsa do paraíso, agora se encarna no seio da Nova Arca, da Nova mulher, para reconduzir a amizade com o Senhor toda a humanidade.
Maria juntou os apóstolos em oração no cenáculo. Aqueles que estavam com muito medo, encontraram nos braços da Mãe a confiança para esperar a promessa de Jesus se cumprir.
“Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se.” At 2, 1- 4
Não há Pentecostes sem Maria. Não há como ser um carismático, uma pessoa cheia do Espírito Santo, sem a presença e o carinho da Mãe. Pedro, o primeiro papa, que havia negado Jesus diante de uma simples porteira, encontrou no colo da Mãe a força e o consolo para esperar que o Espírito Santo fizesse nele uma obra nova.
Transcrição e adaptação: Renan Félix
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