Precisamos escolher qual caminho seguir: ser mártir ou pagão
O tema que eu escolhi, nesta pregação, foi: ‘Mártir ou pagão, eis a questão!’. Vou me basear nos trechos bíblicos de Mateus 5,10; João 15,18 e II Carta a Timóteo 13,12.
Se você é um seguidor de Jesus, seja em que século for, passará pela perseguição. Aqueles que querem segui-Lo fielmente serão perseguidos, assim como ocorreu com Jesus e Seus discípulos.
Compreendo essa perseguição aos cristãos em três modalidades: a perseguição violenta; cultural e legal; e, por fim, a perseguição entre irmãos de fé.
Nesse contexto, percebemos a urgência em escolhermos entre o mártir ou o pagão.
A diferença entre pagão e mártir
Quando usamos o termo pagão, segundo a Palavra de Deus, referimo-nos a homens e mulheres que adoram falsos deuses e, com frequência, divinizam a força da natureza e praticam adivinhação e magia, vivendo ao sabor das paixões.
Esse é um dos maiores problemas do nosso tempo, pois há muitas pessoas batizadas por tradição, mas que, na prática, vivem como pagãos.
Já a palavra “mártir”, vinda do grego, significa testemunha. Entretanto, esse termo, ao longo da história, foi ganhando um significado mais específico, referindo-se àqueles que foram mortos por sua fé em Jesus.
A perseguição violenta aos cristãos
O século XX foi um período em que mais cristãos foram martirizados. Nesse tempo, na Turquia, durante a I Guerra Mundial, morreram mais de um milhão de cristãos por causa da sua fé. Foi um genocídio! Mas ninguém fala sobre isso.
Segundo um estudo recente, do fim de 2015 até o fim 2016, em 50 países, houve mais de 215 milhões de cristãos perseguidos.
O maior perseguidor do cristianismo é o islã. O problema do islã se dá na violência, pois o Alcorão é violento. Para o Alcorão, a verdade religiosa pode ser difundida com a força da espada, com o medo. Entretanto, Deus não é violento nem impõe Sua verdade com o medo. Ele propõe Sua palavra com a força da verdade e do amor.
Perseguição por leis e culturas
Existe outra forma de perseguição mais presente no Brasil e nos países de cultura ocidental. Nesses locais, a perseguição ainda não é “sangrenta”, mas feita por meio de leis. Cada vez mais, estão penalizando os cristãos por viverem sua fé.
Perseguição entre irmãos de fé
Dentro da nossa Igreja, estão surgindo grandes divisões e perseguições. E essas são as mais dolorosas e perigosas, pois geram confusão.
Eu vou usar uma profecia de Nossa Senhora dita há mais de 40 anos, durante suas aparições, reconhecidas pela Igreja, no Japão.
A Mãe de Deus falou a uma freira japonesa, e uma das frases ditas se aplica muito bem aos tempos atuais:
“A ação do maligno infiltrasse-a, na Igreja, de tal maneira, que poderemos ver cardeais opondo-se a cardeais, bispos contra bispos. Os sacerdotes que me veneram serão depreciados e seus confrades lhes oporão. Igrejas e altares serão saqueados. A Igreja ficará cheia dos que aceitam compromissos, e o demônio pressionará muitos sacerdotes e almas consagradas, para que abandonem o Senhor.”
Há 40 anos, isso parecia impossível de se realizar, mas, hoje, isso já está se concretizando.
Há pessoas que já não falam em pecado, e para muitos o inferno não existe. Muitas heresias se tornaram moda. Diante disso, insisto na necessidade de nos formarmos na fé, conhecendo bem a Palavra de Deus e o Catecismo da Igreja.
Lutando contra o mal
Este é o momento de pedir a Deus duas virtudes importantes: fé e coragem. É preciso fé e coragem, pois não será fácil seguir Cristo.
Existem muitas pessoas que não falam bem de nós, e propõem um Evangelho segundo suas necessidades pessoais.
Cada vez mais, você e eu temos de escolher entre uma vida cômoda ou a fidelidade a Jesus, ou seja, ser mártir ou pagão.
Assista a um trecho da pregação:
Leia mais:
.: Deus se levanta e Seus inimigos se dispersam
.: Livres dos males que advêm do pecado
“Deus propõe a Sua Palavra com a força da verdade e do amor!” #PadreDuarteLara #curaelibertacao #cancaonova pic.twitter.com/5MnSNR6HY6
— Canção Nova (@cancaonova) 7 de outubro de 2017
Transcrição e adaptação: Letícia Barbosa