“Pensava que daria tudo à minha família sendo rico, e realmente quase fui”
Um carisma não nos é dado por mérito, mas por confiança de Deus, para atender as necessidades de seu povo. Claro que somos os primeiros beneficiados com o carisma, mas ele não é para nós, e sim para os outros.
Antes de 1982, eu era empresário, tinha loja de material de construção e era construtor. Aprendi a honestidade com meu pai, mas com o mundo aprendi a ser corrupto, desonesto e sonegador. No primeiro ano da empresa, recolhi todos os impostos devidos, depois disso não mais. Participei, inclusive, de licitações corruptas.
Pensava que daria tudo à minha família sendo rico, e realmente quase fui. Mesmo tendo tantas coisas, sentia-me muito triste por medo de ficar pobre. Até que entrei em uma crise quando a empresa de saneamento da cidade começou uma obra em frente a minha loja. O prazo para o término era de 60 dias, mas minha loja ficou fechada por mais de um ano.
Graças a Deus, antes da crise veio o seminário de vida do Espírito. No dia do batismo no Espírito Santo, algumas pessoas oraram por mim. Eu fiquei decepcionado, porque não aconteceu nada aparentemente. Mas quando cheguei em casa, havia em mim um desejo grande de conhecer a Palavra de Deus. De 1982 até os dias de hoje, trago isso comigo: preciso ler a Palavra todos os dias. Essa atitude tirou de mim o olhar de corrupção; eu aprendi que não precisava ficar rico para dar algo à minha família, eu precisava ensinar aos meus filhos a verdade.
Foi a Palavra de Deus que plantou em mim os sentimentos de Cristo. Quando veio a crise, já estava sendo formada em mim a mentalidade de Jesus. Daí, veio ao meu coração a necessidade de dar à minha família as riquezas do céu.
No auge da crise, apareceu um rapaz representando uma empresa, mas era preciso fazer reformas. Levei a ele uma proposta, que foi aprovada; no entanto, queriam que eu desse um valor a mais para entrar no esquema de corrupção. Fui até um padre e ele me disse: “Não entre, porque isso é corrupção! Tenha a coragem de dizer não”. Eu não fiz o negócio. Louvado seja Deus por isso!
Não continha em mim a alegria de ter superado a tentação de ser corrupto. Mais tarde, fechei contratos muito maiores do que aqueles que fui tentado a me corromper. Depois disso, veio-me o desejo de construir riquezas no céu, não na terra.
“Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” (Mateus 18,4-6)
Tudo o que precisamos saber sobre namoro e matrimônio está na Palavra do Senhor. Deus fez homem e mulher, e isso já derruba a ideologia de gênero. Deus criou homem e mulher, não criou um terceiro sexo.
“Por isso o homem deixará pai e mãe.” Essa é a razão pela qual deixamos pai e mãe: para nos unirmos um matrimônio à mulher. Não deixamos nossos pais, porque estamos bem empregados, porque passamos em um concurso ou por outro motivo, mas para nos unirmos ao esposo ou à esposa no casamento. É até louvável que deixemos nossos pais por causa dos estudos, mas por outros motivos não.
Ser “uma só carne” acontece depois da bênção do sacerdote, em um momento de intimidade entre o casal, quando realizam o ato sexual. Não é antes do casamento, mas depois.
As novelas, por exemplo, degradam a família, já não pregam mais o valor familiar, mas valores contrários.
“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual.
Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” (Romanos 12,1-2)
Não podemos nos conformar com os jovens que não têm tendências homossexuais, mas querem sê-lo. Não podemos nos conformar com pais e mães que querem escolher o sexo dos filhos aderindo à ideologia de gênero.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair
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