Deus nos deu a castidade, mas acredita que somos capazes de colocá-la para fora, exercitá-la
Partilha da Palavra: Gênesis 1, 26-28
É muito importante sabermos de onde viemos e para onde iremos, porque isso faz muita diferença! Viemos de Deus, de um Pai que nos criou. Temos um Pai Criador! Nascemos d’Ele e vamos para Ele, a caminho da nossa salvação.
Precisamos entender que somos alguém; não viemos do acaso. Deus criou mais do que duas pessoas, Ele criou o homem e a mulher e, por meio desse laço de amor, Ele inaugurou a família!
Sexualidade e Castidade
Na criação, Deus também criou a sexualidade, que nos foi dada por Ele, mas com essa riqueza, Ele nos deu também a castidade, que em nós tem uma potencialidade! Temos um chamado à castidade, que significa o domínio de si, o domínio das paixões avassaladoras em nós.
Segundo o psicanalista Freud, “o que nos movimenta é a sexualidade, é a nossa energia sexual”. Essa energia, no entanto, precisa ser equilibrada, precisa ser exercitada, aprendida.
Deus nos deu a castidade, mas acredita que somos capazes de colocá-la para fora, exercitá-la. Ela está em mim e, por livre decisão da minha vontade, eu posso escolher exercitá-la. Para viver o autocontrole, precisamos selecionar o que vemos, o que escutamos. Para exercitar a castidade, precisamos nos equilibrar.
Autocontrole não significa reprimir a sexualidade, mas é necessário que haja um equilíbrio sexual dentro de nós; e a melhor forma de ordenar essa sexualidade é por meio da castidade. Essa é a melhor forma de voltarmos para Deus, faz parte da nossa salvação retomar a verdade de que somos filhos de Deus, que viemos d’Ele e para Ele voltaremos.
A castidade conjugal
O casamento casto só é possível se cada um lutar pessoalmente para viver a castidade. Trata-se de uma luta pessoal. É importante que cada um assuma a sua parcela de responsabilidade. A luta pessoal pela castidade nos leva à castidade conjugal. É uma luta para ser vivida no matrimônio.
“O homem verdadeiramente maduro é aquele que consegue canalizar toda a sua energia para uma única mulher, com a qual ele escolheu casar.” (Diácono João Carlos)
“É possível viver com uma pessoa para sempre.” (Maria Luiza)
O “crescei e multiplicai-vos” acontece na verdade e no afeto entre o casal. O crescimento da sexualidade conjugal se dá no enamoramento, no autocuidado e no perdão.
“O casamento é um contrato de fidelidade para sempre” (Maria Luiza)
Transcrição e adaptação: Thati Kedma