“Temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno,” (Lucas 12, 5). Quando escolhemos a morte do corpo de forma consciente, sabemos é errado e Deus cobrará de nós. Quanto mais crescemos na consciência do que é certo, maior será a exigência de Deus em nossa vida.
No contexto social em que vivemos, quando expomos nosso corpo a tudo, corremos sérios ricos sobre nós mesmos, como por exemplo, o vírus HIV quem tem assolado a vida de tantas pessoas. Não precisamos ir longe para sabermos quantos vírus sociais estamos vivendo, como também o “vírus da preguiça”, que faz com que nos domine e deixemos de fazer muitas coisas. Eu confesso, que muitas vezes, deixei-me levar pela preguiça. E é bem verdade que nós sempre procuramos aquilo que é mais fácil.
Diante de todas as realidades que vivemos não conseguimos lidar com as regras. Temos dificuldade de colocarmos regras em nossa própria casa, principalmente vocês pais e mães que percebem que seus filhos tem optado pela morte física correndo atrás das drogas.
Vivemos num total descrédito do corpo em busca de uma falsa liberdade. Está cada vez mais difícil, um pai e uma mãe estabelecerem o valor de um limite em sua família. Os filhos não entendem o valor positivo de uma lei.
Quem aqui vivencia a falta de ordem no espaço que vive? O mundo tem ficado cada vez mais desagradável pelo não cumprimento da lei. Amados, a dignidade humana precisa da lei. Se não temos consciência exata da nossa dignidade, nós nunca teremos o zelo sobre nós mesmos. Não existe cristianismo sem disciplina.
Se você não particulariza a parte que lhe cabe neste mundo, você jamais poderá mudar aquilo que pode mudar. Não fragilize a experiência amorosa em sua casa, ou seja, a paternidade e a maternidade não se limitam a um exercício de biologia, mas se trata de exercer diariamente o vínculo pelo qual foi sonhado: a família.
Pais, vocês precisam cristianizar o relacionamento dos seus filhos. Deus está em meio a nós. Não permitamos que nada que não é cristão cresça em nossas casas de forma natural. Não permitamos que o mundo jogue más sementes no canteiro da nossa casa. Aquele que não trabalha o seu próprio coração não terá condições de lutar contra as suas mazelas.
Se você veio sozinho para este encontro, saiba que parte da transformação está em você e, você não tem o direito de negligenciar isto. Seu lar precisa ser cristão a partir do seu coração.
Antes de apontar a necessidade de conversão das pessoas da sua família, pense primeiro sobre você mesmo. Pois somos nós que precisamos ser renovados. Quem precisa de conversão em nossas casas, está na primeira pessoa: “eu”. Deus não desperdiça um coração humilhado. Pare de falar aquilo que o outro precisa fazer. Quanto mais o seu coração for tocado pela ação do Céu, mas você testemunhará as graças que estão reservadas para você e por consequência em sua família.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira