Tanto a segunda leitura quanto o Evangelho exprimem as características da Igreja de Jesus.
As leituras da liturgia de hoje apresentam uma atitude de humildade por parte de Jesus, e isso se refere também aos discípulos d’Ele.
Nós que fazemos parte da Pastoral da Sobriedade não podemos ter medo de assumir essa atitude de discípulos. Uma senhora da pastoral recebia seu marido, em casa, sempre bêbado e com as calças sujas. Ela o acolhia, dava banho nele, um beijinho na testa e, assim, ele se converteu.
O que caracteriza a Igreja de Jesus Cristo? Tanto como a segunda leitura quanto o Evangelho exprimem as características da Igreja de Jesus. As leituras apresentam a atitude de humildade por parte de Jesus, e isso se refere também aos discípulos d’Ele.
Não é com “patadas recíprocas” que resolvemos as situações, mas com amor e humildade. Precisamos nos perguntar por que devemos ser humildes. Se não somos humildes não chegamos aos que estão caídos. Precisamos nos abaixar para ir até eles, falar palavras doces para chegar aos preteridos e àqueles que estão abandonados.
“Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” — para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2, 6-11).
Querem nos proibir de falarmos de Jesus nas casas de recuperação. Ou seja, querem nos proibir de falar sobre o único que pode salvar os dependentes.
Jesus é aquele que desceu de Sua condição para chegar a nós; o único lugar em que Ele se levantou foi na cruz. Já pensaram nisso? Em Jesus, que mesmo sendo Deus, morreu numa cruz para nos salvar? É preciso meditar sobre isso.
Não é só Jesus quem manifesta Seu amor por nós na cruz. Deus Pai amou de tal maneira a humanidade que deu Seu único Filho na cruz para nos salvar. Foi vontade do Pai que, no Seu Filho, se manifestasse em nós Seu amor. Se não fosse por uma grande paixão e por um grande amor Jesus não teria morrido desse modo por cada um de nós.
Pense em seus corações no amor maior querendo ser amor para a juventude, sem parar no que vemos e nas dificuldades.
Que Nossa Senhora, que é nossa Mãe, abençoe vocês em cada trabalho.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair