A radicalidade e as raízes
O Missionário da Comunidade Canção Nova Jonathan Ferreira pregou durante o Acampamento Revolução Jesus sobre o tema “A radicalidade e as raízes”.
O tema que eu vim trabalhar com vocês, no dia de hoje, é a radicalidade e as raízes. É um tema muito oportuno, porque a palavra radicalidade, quando associada à questão da religião, pode ser entendida de forma muito deturpada.
Quando se diz de radicalidade dentro de um ambiente religioso, se alguém esta passando e escuta, já pensa: “Está ali mais um radical, um tolerante, ultrapassado, que não se abriu aos novos valores, à nova moral”. Com certeza, essa pessoa, ao fazer esse julgamentos está fazendo-o da maneira errada, porque o seu imaginário está repleto de coisas que o levam a fazer este julgamento, a ligar uma coisa a outra, a ligar a palavra radicalidade com religiosidade e chegar numa conclusão errada. Posso dizer por mim que eu busco viver a radicalidade, porque eu acredito que ela é um atributo que não pode ser retirado do cristianismo, é algo que faz parte do cristianismo, e eu acredito que faz parte da mensagem cristã.
Como dizia Santa Tereza, viver com essa determinada determinação.
Primeiro, é importante deixar claro que quando dizermos aqui sobre radicalidade, não estamos falando disso ou daquilo; e quando referirmos à radicalidade, não ligue a uma figura, a uma imagem de pessoa intolerante. Não se trata disso! A radicalidade também não se trata de ser alguém ultrapassado, ligado a valores que não condizem com nosso tempo.
A radicalidade católica é o seguinte: após a pessoa ter um encontro verdadeiro com Jesus, um encontro genuíno, após ter tido uma experiência com Deus, no seu interior ela toma uma decisão de reordenar toda sua vida em vista dos ensinamentos de Jesus Cristo.
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