O resgate nas ruínas
O Missionário da Comunidade Canção Nova, Vitor Leal, pregou sobre o tema “O resgate nas ruínas”, durante o Acampamento Revolução Jesus.
Quero dar início à pregação com um um fato que aconteceu a 20 anos atrás. Eu tinha por volta de 20 anos e, dentro do meu coração, já havia um ardor, uma busca, um desejo de servir a Deus. Eu sou de uma cidadezinha do interior do Estado do Rio de Janeiro, chamada Cordeiro, uma região montanhosa de serra, uma região lindíssima.
Recordo-me que, certa vez, eu e um amigo, Djanir, começamos a rodar aquelas regiões para buscar lugares para fazer encontros, casas onde nós poderíamos pensar em um projeto de Casa de Retiro, onde nós pudéssemos ter uma estrutura para acolher as pessoas e apresentar a Deus. Esse sentimento queimava dentro de mim, aquilo ardia como um projeto dentro de mim, dentro do meu coração, aquilo era algo verdadeiro. Eu não sei o que passava na cabeça e no coração do Djanir, naquele tempo ele já era casado, tinha seus três filhos, mas, no meu coração juvenil, era um projeto, era um lugar de se gastar a vida inteira.
Só posso dizer para você que é jovem: era de verdade, era verdadeiro o que queria viver. O tempo se passou, não compramos nenhum terreno, e o chamado à Canção Nova aconteceu na minha vida, e eu ingressei na comunidade. Ao entrar na comunidade, estávamos em um tempo forte em Queluz, então, o diácono Nelsinho Corrêa chega com um ônibus que, na época, chamava-se “Vaticano” e coloca todos jovens dentro do ônibus e começa a andar em direção à Areias.
Eu não conhecia aquela região, não sabia para onde estava indo; e, do nada, ele para numa estrada, numa subidinha, e fala: “Desce todo mundo”, e, do lado de fora, estava o Júlio Brebal e o Nascimento, dois irmãos nossos da Comunidade Canção Nova. E, quando eu percebi, nós estávamos indo para a fazenda de Areias, onde o padre Jonas começou os primeiros encontros de jovens, onde foi realizado o primeiro “Maranatha”.
Eu já comecei a ficar gelado e começamos a andar porque era assim que o Padre Jonas fazia, porque não era possível ir de carro até a fazenda, então, parava-se bem antes e eles iam caminhando até a fazenda, onde acontecia os encontros de jovens. E, na minha cabeça, naquele caminho, já pensava: “Será que eu vou ver o quadro?”, é um quadro com o rosto de Jesus, que Padre Jonas usou para fazer a primeira pregação no sábado, no Maranatha, chamado Revolução Jesus.
Revolução Jesus não é algo de hoje
Naquela época, alguém segurava o microfone para o Padre Jonas, ele, com o violão na mão e o quadro ao fundo, fazia a pregação sobre a revolução Jesus. Ali, tocava o seu violão, cantava. Hoje, para mim, estar neste palco, onde eu vi aquele homem tantas vezes, é uma responsabilidade que vocês não têm ideia.
Confira a pregação completa: