Deus fez recair sobre Jesus o nosso pecado para nossa Salvação
Meditação da Primeira Leitura (Is 52,13 – 53,12)
A palavra mais importante desta celebração é aquela que Jesus pronunciou: “Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.”
Entregar o espírito para um Judeu, era entregar totalmente, entregar-se ao extremo, e foi isso que Jesus fez, em perfeita e total obediência, entregou-se nas mãos do Pai. Jesus não precisava passar por isso mas Deus sabia que era preciso.
“Assim como muitos ficaram pasmos ao vê-lo — tão desfigurado que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano . Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.“ Is 52,13. Isaías com precisão revelou o Jesus passaria, e passou.
Os judeus costumavam tampar o rosto para os malditos, para os leprosos; e Isaías disse e realmente aconteceu com Jesus.
Jesus passou a noite apanhando; os romanos deram muitas chicotadas, machucaram muito Jesus, deixando-O uma chaga só. “Mas Ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição á Ele imposta era o preço da nossa paz e suas feridas, o preço da nossa cura”.
Estávamos como ovelha desgarrada, cada um conduzindo sua vida do seu jeito, como queríamos; e Deus fez recair sobre Jesus o nosso pecado. O Pai permitiu que isso acontecesse para nos resgatar.
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” Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.” Ele se submeteu a tudo isso porque sabia que era para nossa salvação.
“Sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.”
Meditação do Evangelho (Jo 18,1 – 19,42)
“ Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem? Ele respondeu: “Não”.
Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
“Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
“É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Respondeu-lhe Jesus: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Pedro trai Jesus três vezes diz o evangelho.
“Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
Jesus respondeu:“Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”. Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. Pilatos disse a Jesus: “Então, tu és rei?” Jesus respondeu:“Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Jesus afirmou que ele era Rei, mas não rei neste mundo. E Hoje precisamos aceitá-lo como Senhor e Rei. Renove o seu propósito e aceite Jesus como o seu Rei e o seu Senhor.
Jesus é o Senhor; Jesus Cristo é o seu Senhor; peça perdão de todos teus pecados e entregue-se a Jesus, queira seguir o Senhor. Você precisa ser do Senhor.
Pilatos disse pela segunda vez que não encontrava culpa em Jesus, mas eles estavam como “endemoniados.” O governador romano queria soltar Jesus.
“Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Então, começaram a gritar de novo: “Este não, mas Barrabás!”(..)
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam:
“Viva o rei dos judeus!” E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”. Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: “Eis o homem!” Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Pilatos mais uma vez procurava salvar Jesus.
Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”.
Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”.
O maior presente para João e para todos nós foi Maria.
“Tudo está consumado” era uma expressão jurídica; na época de Jesus, quando os réus pagavam a conta recebiam uma placa com os dizeres “tudo está consumado.”
Depois da morte de Jesus não lhe quebraram as pernas, mas um soldado abriu-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água.
Diga ao Senhor que você será para sempre dEle, que pecado nenhum, que nada possa te afastar de Deus.
Transcrição e adaptação: Elcka Torres