Nesta Quinta-feira Santa, o óleo de oliva, misturado com perfume (bálsamo), é consagrado pelo bispo para ser usado nas celebrações do batismo, crisma, unção dos enfermos e ordenação.
O motivo de se fixar essa celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este o último dia em que se celebra a Santa Missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, cujo significado é a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da confirmação (crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo para viver como adulto na fé. Esse óleo é utilizado também no sacramento do sacerdócio para ungir os “escolhidos” que vão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que o representa é o branco ouro.
Óleo dos catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Esse óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e o prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é o vermelho.
Óleo dos enfermos – É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Esse óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa ao enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. A cor que o representa é o roxo.
Neste dia, o Bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni, presidiu a Santa Missa, juntamente com sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas de toda a diocese, na Matriz de Nossa Senhora da Piedade, em Lorena (SP).
Durante a homilia Dom Beni frisou a importância deste dia no ano litúrgico da Igreja e na vida do povo sacerdotal.
“A missão do povo sacerdotal é ser sinal e instrumento de união da humanidade com Deus. E essa missão é cumprida quando esse mesmo povo confirma a Palavra de Deus a proclamando para todos”, afirma o prelado.