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“Há uma má vontade explícita no ambiente escolar contra a Igreja. Além disso há muitos mestres que se dizem ateus e querem forçar seus alunos a não acreditarem em Deus, como se a ciência fosse contra a fé, e como se um bom pesquisador não possa ser um crente em Deus.
O livro “Código da Vinci”, e depois o filme de mesmo nome, por exemplo, sem provas históricas ou científicas, aumentaram em todo o mundo, ainda mais, esta visão de que a Igreja Católica é uma Instituição corrupta, perversa, que inventou a divindade de Cristo, e que sobre este mito criou uma Instituição poderosa e dominadora e que, à custa de sangue, sempre se impôs ao mundo.
Nada mais errado e perverso. É hora dos jovens estudantes conhecerem o outro lado dessa “história” que é mal contada nas escolas. Muitos jovens não sabem que foi a Igreja quem salvou e moldou a nossa rica Civilização Ocidental, da qual nos orgulhamos, na qual se preza a liberdade, os direitos humanos, o respeito pela mulher e por cada pessoa. Sem o trabalho lento e paciente da Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.
Foi esta civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo, que nos deu as ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da Arte, da Música, da Arquitetura, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, as universidades, as maravilhosas catedrais e muitos outros dons que nos fazem reconhecer em nossa Civilização a mais bela e poderosa da história. Foram os monges da Igreja que preservaram a herança literária do mundo Antigo após a queda de Roma diante dos bárbaros.
Mas, infelizmente, tudo isso é silenciado pelos que não gostam de Deus e da Igreja; por isso, é essencial recuperar esta verdade intencionalmente escondida e abafada. É preciso saber distinguir entre a “Pessoa” da Igreja, fundada por Cristo, divina, santa, e as “pessoas” da Igreja que são seus filhos, santos e pecadores. Muito se exagera, por exemplo, sobre a Inquisição e as Cruzadas; e se quer analisá-las fora do contexto da época. Isso é um absurdo histórico!
Ninguém pode entender um fato fora do seu contexto moral, social, psicológico e religioso. Um texto retirado do contexto se torna pretexto; e neste caso para se atacar, denegrir e tentar destruir a Igreja Católica, como se ela fosse vencível neste mundo.
Muitos, mal informados, pensam que, centenas de anos antes da época do Renascimento (séc. XVI), a Idade Média, foi um tempo de ignorância e repressão intelectual, sem brilho, como se fosse um tempo negro no qual se imperou somente a superstição e a magia, como se, em nome de Jesus Cristo, a ciência e o progresso fossem banidos. Nada mais errado. A Idade Média cristã foi, na verdade, um tempo de grande desenvolvimento religioso, cultural e artístico”.
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Tudo isso e muito mais você poderá conhecer no Aprofundamento para estudantes, que acontece na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), de 29 a 31 de janeiro.
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