Uma das devoções mais tradicionais na Igreja Católica é a Jesus Misericordioso que se deu a partir das aparições a Santa Faustina. Anualmente milhares de peregrinos vindo de diversas partes do Brasil comparecem à Chácara Santa Cruz, sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP) para participarem das celebrações a Divina Misericórdia.
Este ano, de forma especial, os fiéis puderam celebrar, com toda a Igreja, a canonização de dos Papas: João XXIII e do apóstolo da Divina Misericórdia, São João Paulo II.
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O encontro começou no sábado, com um dia de louvor dedicado a Misericórdia. Na manhã de sábado, o missionário da comunidade Padre Toninho conduziu a adoração ao Santíssimo Sacramento, convidando aos fiéis a adentrarem no Tempo da Misericórdia. Em seguida, o fundador da Missão Sede Santos padre Márlon Múcio, pregou sobre os “Fundamentos da Festa da Misericórdia”: “Existem três fundamentos da Festa da Misericórdia: Confiança, sacramento da reconciliação e obras de misericórdia. “Coloquem a esperança na minha misericórdia”; “Quanto mais pecadora a alma mais merecedora da misericórdia, o meu amor não exclui ninguém” (Diário de Santa Faustina).”
Na segunda pregação, padre Toninho falou a respeito das quatro maneiras que os cristãos são chamados a viver a misericórdia: a imagem de Jesus Misericordioso, a Festa da Misericórdia, o terço da misericórdia e a novena.
À tarde, a missionária Eliana Sá, uma das difusoras da devoção à misericórdia, falou do refúgio para almas a partir desta Festa: “A Festa da Misericórdia, refúgio e abrigo para todas as almas. As vezes ouvimos e não refletimos sobre a profundidade de cada palavra, neste trecho fala-se sobre refúgio. A Igreja é um refúgio para os pecadores, lugar de receber amparo, proteção. Refúgio é o lugar para se esconder e escapar do perigo,” exortou.
A noite de sábado na Canção Nova foi marcada pelo lançamento do CD “Jesus, eu confio em Vós”, que aconteceu no Rincão do Meu Senhor, que tem como objetivo mostrar que Jesus com sua infinita misericórdia se compadece de todos os seus filhos que por Ele clamam.
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No domingo pela manhã, o missionário Ricardo Sá, pregou a respeito da via da misericórdia que somos chamados a viver mesmo que em lágrimas: “talvez você esteja nessa estrada que segue com dores e lágrimas, dores que não dá nem para contar!” e citou um dos parágrafos do Diário de Santa Faustina: “No final da estrada havia um magnífico jardim, repleto de todos os tipos de felicidade e aí entravam todas essas almas. Já no primeiro momento, esqueciam de seus sofrimentos” (Diário, 153).
A Santa Missa de encerramento foi presidida pelo monsenhor Jonas Abib, que no início da celebração fez menção a canonização de São João Paulo II e se disse emocionado ao avistar o quadro de Jesus Misericordioso na procissão de entrada.
A homilia foi feita pelo padre Fábio de Melo que fez o convite de sermos para mundo o rosto de Cristo.