Começamos o congresso com o Senhor nos falando da necessidade de nos tornar amigos de Deus. E como é que nos tornamos verdadeiros amigos de Dele? Quando comparecemos em sua presença, quanto mais dialogamos com o Senhor.
Mais importante que ser músico é o seu ser adorador. Não faça nada sem antes se colocar na presença do Senhor. A oração e a adoração tem que ter prioridade no seu ministério. Alguns caíram no erro de pensar que não oraram, não adoraram e mesmo assim deu certo. Estes se acomodaram e sem perceber seu ministério foi desmoronando. Você precisa recarregar a bateria do seu celular, para isto ele precisa ficar certo tempo parado lá recarregando. Do mesmo modo somos nós. Entenda que se você não faz isso experimenta a dor do ministério chegar a estaca zero. O diagnóstico é que a vida de oração desceu ao nível zero. Precisamos estar diante do Senhor.
Moisés compareceu na presença do Senhor. Ele orava, buscava a face de Deus ainda que não pudesse vê-la. Ele orou e encontrou todas as respostas de que precisava. Deus mesmo se apresentou a Ele, que permaneceu firme diante do Senhor. Ainda que visse sua incapacidade.
Precisamos de intimidade divina, não fazer nada sem antes se colocar na presença do Senhor. O Senhor sabia quem era Moisés. Eles conversavam porque eram amigos. Moisés chega a dizer: “Se não vieres comigo, não nos façais partir deste lugar”. Veja a capacidade deste homem. O Senhor diz que irá com Moisés.
Se você for íntimo do Senhor você vai longe. Mas não porque você alcançará sucesso, mas ir longe na missão, onde você encontrará pessoas sedentas de Deus, que querem unicamente para encontrar-se com o Senhor. Você alimenta-se de Deus para dá-lo a outros e formar adoradores. A intimidade com o Senhor faz com que entendamos onde é o nosso lugar.
Quando oramos as pessoas deixam de nos reconhecer para reconhecer o próprio Senhor. O Senhor diz: “Eu sou o Senhor, esse é meu nome, a ninguém cederei minha glória, nem a ídolos minha honra” (Isaías 42, 8). Deus está no centro, Ele se revela como um Deus ciumento, a Palavra é forte. Ele é ciumento, é o único que merece glória e adoração. Glória é um atributo dado somente a Deus, a nós cabe a graça.
São João Paulo II dizia para sermos adoradores do único Deus reconhecendo-O como único lugar em nossa existência. Ainda nos convida a construir o nosso futuro sobre a rocha que é Cristo. O segredo para vencer os ídolos é a adoração. Na medida em que adoramos, arrancamos nossas coroas, nossas seguranças, vencemos a idolatria, as tentações.
Na adoração vencemos os ídolos e nós mesmos, sobretudo encontramos a direção para nossas vidas. A forma consistente para vencer a idolatria, segundo o Papa Francisco, é nos tornarmos amigos de Deus, o reconhecermos como Senhor e adorá-lo.
Nem sempre temos calos nos joelhos porque achamos que o quanto rezamos, está muito bom! Quem sabe no próximo congresso de adoradores você tenha um joelho calejado. Convido você no dia dia para respirarmos e expirarmos a adoração.
O Papa Francisco no interroga se vamos a Deus para adorar ou para pedir. E o que é adorar? É estar com Ele, na presença mais verdadeira, é demorar-se com ele convencido de que Ele é o Deus de nossa vida, e o único Deus.
Mas há algo muito importante para nós. Quando os magos da Bíblia encontraram o Cristo, não quiseram voltar ao palácio de Erodes e voltaram para casa por outro caminho. Esta é a conversão que o Senhor quer que façamos. Por favor, regresse por outro caminho, não volte ao palácio de Herodes, isto significa conversão. Não vale a pena voltar pelo mesmo caminho, não vamos abandonar ao Senhor.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair