Monsenhor Jonas Abib é ícone para nós, católicos, quantas vezes, em Curitiba (Pr), onde estou, vejo o monsenhor Jonas Abib como um exemplo, de obediência. Ele foi o primeiro a ousar nos dons do Espírito Santo.
Fui batizado no Espírito Santo, um anos antes da minha ordenação. O tempo foi passando, fui esfriando, mas não por um desvio de conduta, mas porque faltou colocar “lenha nos dons”. Eu tenho um fogo dentro do meu coração que consome, que é levar Deus para as pessoas, e que este fogo, vem da graça do batismo no Espírito Santo.
Hoje, eu me encontrei com o monsenhor, e ele me contava a experiência do seu seminário. Havia um campo que tinha eucalipto plantado, algumas pessoas foram ao campo os cortaram a machado, as raízes profundas ficaram na terra, e ele dizia: “A penitência do noviciado, era cavucar e arrancar as raízes para poder plantar. Às vezes cortamos por cima as coisas e, achamos que está tudo resolvido, mas a raiz é profunda. Nossa penitência de hoje, é sofrer um pouco para ir na raiz. Arrancar a raiz profunda e dizer para o Senhor: “Eu quero um solo fecundo e preparado para a que sementeira produza frutos”.
O Espírito Santo nos leva ao encontro do Pai. A oração de línguas é o dom menor, mas é a porta de entrada para os outros dons. Participe de grupos de oração. Como é bom você rezar, e rezar em língua. Quando o amor é muito, a experiência que você passa é tão forte, que você vai chegar perto do outro para contar, e muitas vezes, não tem palavras. Tudo o que falarmos de Deus, é infinitamente pouco diante do infinito que Ele é, por isso não temos palavras humanas. Por isso, a oração em línguas não tem palavras e frases formadas, porque você vai elevando a sua oração a Deus, e é um movimento interno de diálogo amoroso com Deus e tão forte que você não tem palavras prontas, porque sai do coração.
“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais” (Galatás 5, 13). Irmãos, vocês foram chamados para serem livres. Nós somos libertos em Cristo Jesus. Mas esta liberdade não é libertinagem, que esta liberdade, não nos dê o instintos egoístas. Por isso, que precisamos do Espírito Santo e pedir constantemente o Espírito Santo.
Nós padres precisamos dar testemunho, e precisamos rezar. Não podemos ser funcionários do Sagrado. Não podemos usar da religiosidade e parar nela, precisamos ir mais a fundo. Outro dia uma mulher disse para mim: “Eu posso trabalhar com o senhor, mas eu sou católica espírita”. Eu disse para ela, você então não é católica. Porque o espiritismo professa outra coisa. É preciso renunciar ao espiritismo, ao ocultismo.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.
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