Papa Francisco e o Ano da Misericórdia

Queremos contemplar a misericórdia na visão do Papa Francisco.

Padre Lúcio Tardivo - foto reprodução

Padre Lúcio Tardivo – foto reprodução

Pegue sua Bíblia e abra-a em Efésios 2,1ss. “E vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados que cometestes outrora seguindo o modo de viver deste mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes. Também todos nós éramos deste número quando outrora vivíamos nos desejos carnais, fazendo a vontade da carne e da concupiscência. Éramos como os outros, por natureza, verdadeiros objetos da ira (divina). Mas Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou,quando estávamos mortos em conseqüência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo – é por graça que fostes salvos!”

Jesus Cristo é a expressão máxima da misericórdia de Deus; é por meio de Seus gestos salvíficos que contemplamos a revelação do Pai a nós. Antes de fazermos alguma coisa, é a misericórdia que vem nos alcançar, porque o amor de Deus por nós é infinito, e é em Jesus que contemplamos Sua ação. Por isso, Papa Francisco nos diz que “é importante fixarmos o nosso olhar na misericórdia de Deus”.

Em Jesus contemplamos a misericórdia do Pai

Em Jesus vemos gestos salvíficos quando Ele vai ao encontro daqueles que estão doentes (cf. Mateus 14,14). É esse Jesus fantástico que vem para nos saciar, que nós dá o pão do céu.

Em Jesus vemos sensibilidade para com alguém que perde um ente querido, Ele que foi ao encontro da viuvá de Naim. Ele também vem ao nosso encontro para nos trazer vida, para nos dar tudo aquilo que havíamos perdido. Ele é a esperança, é Ele quem nos traz a vida, é Ele quem nos salva.

Em Jesus contemplamos tudo aquilo que o Pai tinha preparado para nós. N’Ele contemplamos o rosto misericordioso de Deus. Para vivermos a misericórdia basta olharmos para Jesus.


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Não sabemos quanto tempo temos para viver, por isso precisamos perdoar a cada dia. Perdoar não é passar a mão na cabeça de ninguém, mas dar uma nova chance para a pessoa e lhe dizer: “Meu irmão, eu sei que você errou, mas eu o perdoo”.

Papa Francisco nos alerta de que precisamos ser uma Igreja de portas abertas, uma Igreja capaz de acolher, que se alegra com o retorno do pecador. Como é bom poder contemplar pessoas que se alegram com a vida dos outros! A nossa Igreja tem de se alegrar com todos os que vêm até nós.


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Você pode ser canal da graça de Deus onde você está, do jeito que você é, pois dentro de você existe um Deus que está agindo. Dentro de você existe uma Igreja em movimento capaz de acolher o outro.

Que tenhamos um coração aberto à Palavra de Deus, aberto ao outros. Que não fiquemos nas nossas depressões e tristezas, mas sejamos capazes de ir ao encontro daqueles que mais precisam de nós.

Padre Lúcio Tardivo – Comunidade Católica Bethânia

Transcrição e adaptação: Adailton Batista

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