De modo especial, Deus tem deixado pequenas sementes que foram caindo no coração de cada mulher, sementes do amor d’Ele por nós. Aprendemos com as mulheres da Bíblia; até com Eva nós aprendemos.
Com Sara, a mulher de Abrãao, também aprendemos, pois ela, embora tenha duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se e tornou-se, portanto, a mãe de uma grande nação.
Rebeca, a nora de Abraão, aceitou vontade de Deus em sua vida e nos ensinou uma grande lição. Aprendemos com Raab, instrumento de Deus na história do povo, a qual, mesmo sendo prostituta, converteu-se.
Quem também nos ensina é Débora, mulher forte que julgava o povo com sabedoria e justiça.
De todas as mulheres da Bíblia, há aquela que é a mulher por excelência, símbolo de feminilidade e exemplo: a Virgem Maria. Ser mulher é uma vocação.
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Se hoje fosse seu último dia de vida, onde você estaria? Temos de desejar a vida eterna e nos preparar para passar a eternidade com Deus.
O verdadeiro mistério do ‘reinar’ está no serviço.“Reinar é servir”. Maria é a perfeita referência para toda mulher.
Quem medita sobre Jesus, de alguma forma, remete-se a Nossa Senhora. Quando rezamos uma Ave-Maria, o centro dessa oração é o fruto do Seu ventre, Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Em cada mulher que a terra criou, um traço de Deus Maria deixou.” Maria deixou um traço de Deus em você! E nós homens não estamos de fora, porque nascemos de uma mulher, a qual deixou em nós seus traços.
Lembra do milagre de Caná? Ali, Nossa Senhora, com seu jeito de mulher e mãe, antecipou o milagre na vida daquele casal. “Eles não tem mais vinho!” Ela pede para Jesus e o milagre de transformar a água em vinho acontece.
Quando estamos sofrendo, a última coisa que lembramos é dos outros. Quando Maria está no Calvário, aos pés da cruz, vendo seu Filho ser crucificado, ela assume a criação no momento em que Jesus lhe diz: “Mulher, eis aí o teu filho” João representava cada um de nós. Maria assume a nossa dor e ali somos lembrados pelo próprio Jesus.
O ser humano dependeu do ‘sim’ de uma mulher, e essa mulher se chama Maria, a mãe de Jesus!
O mundo está endeusando a mulher magra. Há uma beleza própria da mulher grávida. Você e eu precisamos abraçar, com radicalidade, a nossa vocação, a nossa missão. Maria vai ao encontro de Izabel e coloca-se a serviço.
Nas bodas de Caná, ela não foi só para comer e beber, mas para servir. Maria consegue enxergar para além das palavras. Ela tinha uma sensibilidade aguçada. Não basta só perceber; é preciso dar passos.
Em muito lugares, Maria é honrada com diversos nomes:
Mexico – Guadalupe
França – Lurdes
Portugal – Fátima
Brasil – Aparecida
Eu não seria padre se não fosse por Nossa Senhora.
Transcrição e adaptação: Cristiane Viana