A Canção Nova dá graças a Deus por seus 3 anos de reconhecimento

O Reconhecimento Pontifício é uma graça que a Canção Nova recebeu de Deus. E hoje damos graças a Ele por esta obra, suscitada a partir do coração do monsenhor Jonas Abib, a quem queremos agradecer por sua docilidade à moção do Espírito Santo de Deus, por fazer acontecer, na Igreja e no mundo, a Canção Nova.

O reconhecimento de uma associação de fiéis significa a eclesialidade de seu carisma, ou seja, a própria Igreja confirma que essa associação é, de fato, um dom de Deus para o bem e edificação da Igreja a fim de contribuir com sua atividade evangelizadora. É por isso que vale a pena festejar.

A família Canção Nova faz parte de um forte sopro do Espírito de Deus, do qual verificamos aquilo que chamamos de Comunidades Novas. Temos assistido, nos últimos anos, essa forte manifestação do Espírito do Senhor que sempre suscitou carismas e ministérios para a edificação da própria Igreja. A Canção Nova faz parte desse sopro que se manifesta nas Novas Comunidades.

Particularmente no Brasil, um movimento muito forte é a Renovação Carismática Católica (RCC) e também outros com uma fecundidade espiritual impressionante. Mas, falando das Novas Comunidades, falamos das obras de Deus que, no Brasil, estão presentes em tantas dioceses. Novas Comunidades que surgiram a partir da RCC.

Muitos movimentos surgiram antes do Concílio Vaticano II, mas, neste, a reflexão e os documentos que formam o seu compêndio contribuíram para uma nova guinada no surgimento dessas Novas Comunidades como a Canção Nova. Poderíamos destacar uma reflexão do Concílio como contribuição para esta nova primavera da Igreja – como disse o beato João Paulo II – a partir da constituição dogmática Lumen Gentium (Luz dos Povos), na qual a Igreja pretende refletir sobre si mesma, destacando a importância da missão dos leigos para a vida eclesial.

"O anúncio da Boa Nova precisa ser acompanhado pelo testemunho do amor fraterno", ressalta padre Wagner
Foto: Wesley Almeida

Quando se pensava que somente os bispos, sacerdotes e religiosos poderiam promover a atividade missionária da Igreja, o Concílio Vaticano II disse que, quando falamos de evangelização, não podemos pensar apenas em religiosos, pois os homens e mulheres devem também dar sua contribuição, fazer da sua vida um dom do Espírito.

O Concílio, a partir da Lumen Gentium, destacou a importância da atividade missionária dos leigos; além disso, uma outra reflexão que contribuiu para o surgimento dessas Novas Comunidades foi a valorização dos carismas, que ficaram esquecidos durante muito tempo na Igreja.

Por fim, destaco um outro ponto que reflete sobre a ação apostólica realizada pelos leigos, que fala sobre a necessidade da atividade missionária da Igreja de forma associativa. Diz o documento do Concílio que todo fiel, todo cristão deve, pessoalmente, contribuir com anúncio da Boa Nova, deve se sentir motivado, pela ação do Espírito, a testemunhar a Boa Notícia de Jesus Cristo, anunciá-Lo com alegria de coração. Ao mesmo tempo, maior eficácia haverá na atividade da Igreja quando esta ocorre de forma associativa.

O anúncio da Boa Nova precisa ser acompanhado pelo testemunho do amor fraterno que deve haver entre os discípulos; do contrário não haverá frutos. Essa é uma característica linda que se verifica nas Novas Comunidades: a beleza da fraternidade, um laboratório de amor, onde se vive e se experimenta o mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Assim, elas [as Novas Comunidades] se sentem fortalecidas para levar o anúncio de Jesus Cristo.

Hoje, a Comunidade Canção Nova dá graças a Deus por seus 3 anos de reconhecimento. Como disse, ele é uma confirmação da eclesialidade de um carisma. Ela faz parte dessa nova primavera da Igreja. A Canção Nova não é a única nem a melhor, mas procura dar a sua contribuição na evangelização.

Uma coisa bonita que se verifica nas Comunidades Novas é o fato de levarem muitas pessoas ao conhecimento de nosso Salvador, Jesus Cristo. Esse é o objetivo principal: levar homens e mulheres para a experiência de que Jesus está vivo. Pessoas que experimentam o amor quente de Deus têm suas vidas transformadas e começam também a promover a transformação de suas famílias, de seus lares.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso


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