O namoro não é um tempo para conhecer o outro por fora mas por dentro e fazer o outro crescer, se isso não acontece, então este relacionamento está furado. Para dizer sim ao outro, você tem que dizer não para você. E quando isso acontece, você está fazendo o outro crescer, e isso precisa acontecer no namoro, no noivado e no casamento.
O amor é uma decisão. Quando você sobe ao altar para se casar, você diz que jura ser fiel, na saúde, doença, amar e respeitar todos os dias da sua vida, e não é uma declaração poética, mas um juramento de fidelidade até o último dia da sua vida. O jovem que não é fiel no namoro, então não será no casamento também.
É o amor que constrói, o amor não é egoísta, mas tudo suporta, tudo espera, esse é o amor de Deus, não o amor dos homens, ou das telenovelas. São Paulo compara o amor dos maridos com o amor que Cristo tem pela sua Igreja.
Um dos problemas que mais afetam os jovens é a falta de fidelidade e a não vivência da castidade. Mais uma outra coisa: Por que muita gente não é capaz de amar? Amar é dar-se, é renuncia. E por que muitos não conseguem se dar? Porque não se possuem. Para dar algo para alguém você precisa ter posse daquilo.
Eu tenho que me possuir, o como é isso? É ter domínio sobre mim mesmo. Um homem que não tem domínio sobre si, que não consegue dominar-se diante de um prato de comida, ou aquele que não pode ver uma mulher e já vai atrás, é porque não tem comando sobre si, você não tem liberdade.
Deus não nos fez livres para fazer o mal, mas para fazer o bem. Se a liberdade não respeitar dois vínculos, que é a verdade e a responsabilidade, então não é liberdade é loucura. Se você não consegue respeitar esses dois, é sinal que você perdeu a razão. Ninguém é livre para abusar das pessoas. Ser livre é não ser escravo das paixões e do pecado. Livre é aquele que luta contra o pecado. Para ajudar o outro a crescer é preciso ser livre. Quem não é livre é egoísta.
Por que nós recebemos muitas cartas falando sobre o sexo no namoro? Porque para os jovens de hoje é muito difícil viver a castidade. O mundo vive um pan-sexualismo, onde tudo respira sexo. Não se vende mais um carro, roupa, sem colocar a foto de uma mulher nua. O homem é fascinado pelo corpo da mulher, por isso para o jovem é tão dificil viver a castidade.
Deus fez a mulher maravilhosa, encantadora, mas tem um lugar para viver o sexo e o sexo é para ser vivido no casamento. A Igreja ensina, que o sexo tem duas funções, unitiva e procriativa, mas antes disso é preciso unir as vidas, é preciso colocar uma aliança no dedo e prometer fidelidade todos os dias da vida. Depois de colocar a aliança no dedo aquele homem é da mulher e a mulher é do homem.
Marido e mulher não pode ficar muito tempo sem relação sexual a Igreja chama isso de débito conjugal. O sexo é a liturgia do amor conjugal, é a maior expressão de amor entre o casal. Ali não está se dando apenas um presente, uma rosa, não, é o seu corpo, a sua intimidade que você está dando ao outro. Não há sentido em entregar o seu corpo sem um compromisso conjugal.
E muitos perguntam: Eu amo meu namorado, por que não posso ter vida sexual com ele? Primeiro porque a lei de Deus não quer. E porque Deus não quer é porque Ele não é bom? Não! É porque não é bom, e isso tem um nome: Isso chama-se fornicação, e é pecado grave. Duas pessoas solteiras que se relacionam sexualmente a Igreja chama de adultério ou fornicação. Como cristão católico, você não pode, porque para nós o que vale é a Palavra de Deus.
Viver a castidade no casamento é não desejar a mulher do outro, não ver filme pornográfico e depois querer fazer o mesmo com a sua esposa. E eu meus irmãos, continuo lutando, pois eu quero esta medalha de ouro, mas você jovem que consegue viver a castidade, a sua medalha será muito maior que a minha, porque quanto maior for a sua luta, maior será o sabor da sua vitória.
Nós precisamos fazer uma santa revolução na juventude, para que eles vivam no namoro a castidade, para que os jovens se respeitem até o casamento. Porque o sexo antes do casamento estraga muito.
Quando o Papa João Paulo II em 1997 ele disse que no Brasil, por causa do sexo livre, há milhares de crianças órfãs de pais vivos. Homens covardes que abusam das meninas. E quem paga a conta é a criança, que muitas vezes é abortada, outras ficam aos cuidados dos avós, ou em orfanatos. Quando uma criança é gerada no casamento não acontece isso, ou não é para acontecer dos pais abandonarem os seus filhos. Quando a Igreja pede para o jovem ser casto, é para ele treinar, exercitar a fidelidade para chegar ao casamento com esta fibra e com a graça de Deus.
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