Irmãos, eu não vim falar diretamente a vocês, talvez tenha se esforça e largado seus compromissos para estar aqui, mas eu não vim lhes falar, mas sim ao Espírito Santo que habita em cada um de vocês. Não vim falar da Pessoa do Espírito Santo, mas sim ao Espírito que mor em vós. Me sinto confortado pelo fato de ter ao meu lado a apóstola do Espírito Santo, Elena Guerra.
Somos pessoas de fé e estamos na Igreja dos milagres, por isso deixe que o Espírito lhe governe, esteja sob os cuidados dele. Que de agora eu receba mais de Ti, menos de mim e nada do inimigo.
Ganhamos em pouco tempo a Encíclica Lumen Fidei, escrita a quatro mãos: pelo Papa Emérito Bento XVI e Papa Francisco. No número 34, desta encíclica, lemos: “ A luz do amor, própria da fé, pode iluminar as perguntas do nosso tempo acerca da verdade. Muitas vezes, hoje, a verdade é reduzida a autenticidade subjectiva do indivíduo, válida apenas para a vida individual. Uma verdade comum mete-nos medo, porque a identificamos — como dissemos atrás — com a imposição intransigente dos totalitarismos; mas, se ela é a verdade do amor, se é a verdade que se mostra no encontro pessoal com o Outro e com os outros, então fica livre da reclusão no indivíduo e pode fazer parte do bem comum.” A fé alarga o horizonte do mundo e faz com o que nós nos maravilhemos com Deus e não com o pecado. Uma vez maravilhados por Ele, façamos com que os outros se sintam maravilhados por Deus.
Em receitas em geral, existe os ingredientes fixos, mas o sabor de cada uma difere de cada pessoa que faz, já em Deus só existe uma receita para o milagre: a fé. O Papa Francisco nos ensinou durante sua viagem ao Rio de Janeiro que devemos colocar fé e nossos dias serão iluminados e nossos dias não serão mais de trevas: “Bote fé, bote esperança e amor no mundo,” afirmou o Papa. O Brasil ao longo de dois anos gritou “bote fé” nos muitos encontros que acontecerão em todo o mundo, agora, amados irmãos, é a hora que colocar em prática isso!
Para você que não crê em Deus, eu digo: “Você não crê em Deus, mas Ele nunca deixou de acreditar em você.” Viva portanto, essas três virtudes teologais: fé, esperança e amor.
A forma que cada pessoa usa para fazer suas receitas é por primeiro untada, assim ela podem assar o que desejam, irmãos precisamos untar a forma de nossas vidas com a unção do Espírito Santo. Amados, untar ou derramar a unção já foram aberto sobre nós quando nós fomos batizados. No batismo recebemos dois óleos, o óleo do batismo e do crisma. Foi ali que o Espírito foi democratizado sobre nós. Isso é maravilhoso irmãos, pois no Antigo testamento esses óleos eram dados a pessoas que eram escolhidas, hoje, todas as pessoas são chamadas ao batismo.
Sabemos que a Igreja é perita em nos salvar, pois em uma gota de sangue o Senhor nos salva. Os padre da Igreja, na primeira geração, criaram este termo: “Unção da fé”. “A unção que vem do Espírito Santo se realiza na fé” (São Cristóvão de Alexandria).
“Todo o dia precisamos pedir o Espírito Santo; para cada missão, uma nova unção”, disse Santo Agostinho e ainda “nós falamos aos ouvidos quando pregamos, mas o nosso mestre é o Espírito Santo”.
Transcrição e adaptação: Luana Oliveira
Confira um trecho desta pregação: