A CN quer abraçar toda a cidade de SP: quer estar mais próxima a todos os paulistanos(as), aqui semeando – com intensidade – o Evangelho de Cristo! Este é o sentido de nosso projeto, estar mais próximo à você, literalmente abraçando a cidade de SP e toda a sua grande região metropolitana.
Aqui tivemos muita coisa (FM, AM, América que depois saiu, Canal aberto), e também, perdemos muita coisa: fomos causa de muita alegria, mas também de decepção, quando não conseguimos – por ausência de recursos financeiros – manter nossos meios de comunicação e nossa programação aqui.
Mas nunca desistimos das promessas de Deus para nós aqui, pois sempre sentimos que Deus tem “um povo numeroso nesta cidade” (cf. At. 18,10), que Lhe pertence, que Ele nos quer confiar: sentimos que Deus nos trouxe aqui para prestarmos uma contribuição significativa na evangelização desta metrópole (através dos Meios de Comunicação), contribuindo com a evangelização nesta Igreja Particular.
Saiba que este evento e toda a atuação da CN aqui é por sua causa, por amor a você!
Vivemos muitas lutas, perdas e também humilhações aqui (não temos sequer um local nosso para eventos aqui… somos gratos ao Maronitas, mas não temos um local nosso…), mas nunca perdemos a esperança!! – Sempre lutamos pela evangelização aqui na capital, confiados nas promessas de Deus para nós… e não vamos desistir!
Sabemos que Deus tem um “povo numeroso nesta cidade”, e queremos fazer muito por SP: queremos saber aqui o que sabemos, evangelizar!
– Queremos fazer mais pelos jovens, os quais muitíssimos se perdem nas drogas, na prostituição e violência.
– Queremos fazer mais pelas famílias, que tanto tem sido atingidas por muitas realidades negativas (vícios, violência, ideias erradas de família, violência etc).
– Queremos fazer mais por aqueles que se sentem sós nesta grande cidade.
– Por aqueles que perderam alguém vitima das inúmeras formas de violência
– Queremos levar a força e a esperança que vem de Deus para todos da capital e de sua grande região metropolitana! Queremos semear a paz em meio a contextos de inúmeras dificuldades e violência.
– E fazendo mais por SP faremos mais pelo Brasil! Pois bem, diante de tudo isso, quero falar com vcs sobre a esperança! Sim, a esperança que é dom de Deus, que tem nos sustentado até aqui (que sustenta a missão da CN), e que Deus quer lhe dar, para que você enfrente e vença os desafios que a vida hoje te apresenta.
A esperança é uma virtude teologal, é aquilo que alimenta a nossa alma e nos mantém de pé: ela nos faz prosseguir e não nos deixa ser afogados pela tristeza.
*Ler Rm 8,18.22-24 “É na esperança que somos salvos” (Rm 8,24) – Titulo da Carta Encíclica de Bento XVI Spe Salvi, sobre a esperança.
A esperança é um dom de Deus que nos sustenta e fortalece em meio aos sofrimentos, perdas e desafios da vida. Ela nos deixa ficarmos prostrados e estacionados na dor.
"A esperança é o sonho de quem está acordado" (Aristóteles). A esperança nos faz romper nossos medos e limites, fazendo-nos contemplar – antecipadamente – aquilo que os olhos não podem ver… na esperança, no cultivo e amadurecimento dessa virtude somos, de fato, salvos. É através dessa virtude que chegamos ao que Deus tem preparado para nós: realidade que “nem merecem ser comparadas com os sofrimentos do tempo presente!” (Rm 8,18). Este texto fala da salvação encarnada na história, em meio as realidades e desafios da criação.
3 males que querem destruir a esperança (verdadeira) em nós: Medo: Ler p. 115 * do Lv Curar-se para ser Feliz – Romper Medos Curar Complexos (cap. 9) Ilusão: “É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança!” (Homilia do papa Francisco em Aparecida por ocasião da JMJ 2013).
Lugares de aprendizagem da esperança (3 remédios contra a desesperança):
A fé: “A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. (…) quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! (…) O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança!”. (Homilia do papa Francisco em Aparecida por ocasião da JMJ 2013).
A oração: I. A oração como escola da esperança “Primeiro e essencial lugar de aprendizagem da esperança é a oração. Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar – por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar – Ele pode ajudar-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão… o orante jamais está totalmente só”. (Spe Salvi, n. 32).
Os sofrimentos: Agir e sofrer como lugares de aprendizagem da esperança “É importante saber: eu posso sempre continuar a esperar, ainda que pela minha vida ou pelo momento histórico que estou a viver aparentemente não tenha mais qualquer motivo para esperar. Só a grande esperança/certeza de que, não obstante todos os fracassos, a minha vida pessoal e a história no seu conjunto estão conservadas no poder indestrutível do Amor e, graças a isso e por isso, possuem sentido e importância, só uma tal esperança pode, naquele caso, dar ainda a coragem de agir e de continuar”. (Spe Salvi, n. 35). É preciso manter acesa no coração e no olhar a chama da esperança, pois, "um homem que se curva não endireita os outros" (Aristóteles).