Queridos jovens,
Que grande alegria é para mim poder saudar-vos aqui em Barangaroo, nas margens desta magnífica baía de Sidney, com a sua famosa ponte e a Opera House! Muitos de vós são deste país, do seu interior ou das dinâmicas comunidades multiculturais das cidades australianas. Outros chegaram das ilhas disseminadas pela Oceania, outros ainda vieram da Ásia, do Médio Oriente, da África e das Américas. Entretanto um certo número chegou de tão longe como eu, ou seja, da Europa! Seja qual for o país donde vindes, finalmente estamos aqui, em Sidney! E juntos estamos presentes neste nosso mundo como família de Deus, como discípulos de Cristo, confirmados pelo seu Espírito para sermos testemunhas do seu amor e da sua verdade diante de todos.
Desejo em primeiro lugar agradecer aos Anciãos dos Aborígines que me deram as boas-vindas antes de eu subir para o barco na Rose Bay. Sinto-me profundamente emocionado por me encontrar na vossa terra, sabendo dos sofrimentos e injustiças que esta suportou, mas ciente também da beneficiação e esperança agora em ato, de que justamente todos os cidadãos australianos podem ser orgulhosos. Aos jovens indígenas – aborígines e habitantes das Ilhas do Estreito de Torres – e Tokelauanos, exprimo o meu obrigado pelas tocantes boas-vindas. E, através de vós, envio cordiais saudações aos vossos povos.
Senhor Cardeal Pell e Senhor Arcebispo D. Wilson: agradeço as vossas calorosas expressões de boas-vindas. Sei que os vossos sentimentos são o eco do quanto vai no coração dos jovens reunidos aqui nesta tarde e, por isso, a todos vos agradeço. Vejo diante de mim uma imagem vibrante da Igreja universal. A variedade de nações e culturas donde provindes demonstra que a Boa Nova de Cristo é verdadeiramente para todos e cada um; ela chegou aos confins da terra. E, no entanto, sei também que um bom número de vós ainda anda à procura duma pátria espiritual. Alguns dentre vós, sem dúvida alguma bem-vindos entre nós, não são católicos nem cristãos. Talvez outros de vós se movam na periferia da vida da paróquia e da Igreja. A vós desejo oferecer o meu encorajamento: aproximai-vos do abraço amoroso de Cristo; reconhecei a Igreja como vossa casa. Ninguém é obrigado a ficar de fora, porque desde o dia do Pentecostes a Igreja é una e universal.
Nesta tarde, desejo abarcar também quantos não estão aqui presentes entre nós. Penso de modo especial nos doentes ou nos deficientes psíquicos, nos jovens encarcerados, em quantos penam à margem das nossas sociedades e naqueles que por qualquer razão se sentem alienados da Igreja. A eles digo: Jesus está perto de ti! Experimenta o seu abraço que cura, a sua compaixão, a sua misericórdia!
Há quase dois mil anos, os Apóstolos, reunidos na sala superior da casa juntamente com Maria (cf. At 1, 14) e algumas mulheres fiéis, ficaram cheios de Espírito Santo (cf. Act 2, 4). Naquele momento extraordinário que marcou o nascimento da Igreja, a confusão e o medo, que se tinham apoderado dos discípulos de Cristo, transformaram-se numa convicção vigorosa e na certeza de um objetivo. Sentiram-se impelidos a falar do seu encontro com Jesus ressuscitado, que afetuosamente já tratavam por Senhor. Na sua diversidade, os Apóstolos eram pessoas comuns. Nenhum podia afirmar que fosse o discípulo perfeito. Não tinham conseguido reconhecer Cristo (cf. Lc 24, 13-32), deveriam envergonhar-se da sua ambição (cf. Lc 22, 24-27), tinham-No até negado (cf. Lc 22, 54-62). E todavia, quando ficaram cheios de Espírito Santo, sentiram-se trespassados pela verdade do Evangelho de Cristo e inspirados a proclamá-lo sem medo. Revigorados, gritaram: Arrependei-vos, fazei-vos batizar, recebei o Espírito Santo (cf. At 2, 37-38)! Fundada sobre o ensino dos Apóstolos, a união fraterna, a fração do pão e a oração (cf. At 2, 42), a jovem comunidade cristã saiu a terreiro para se opor à perversidade da cultura que a rodeava (cf. At 2, 40), para cuidar dos seus próprios membros (cf. At 2, 44-47), para defender a sua fé em Jesus que era hostilizada (cf. At 4, 33) e para curar os doentes (cf. At 5, 12-16). E, dando cumprimento ao mandato recebido do próprio Cristo, partiram testemunhando a maior história de todos os tempos: que Deus Se fez um de nós, que o divino entrou na história humana para poder transformá-la e que somos chamados a mergulhar no amor salvífico de Cristo que triunfa do mal e da morte. No famoso discurso feito no areópago, São Paulo introduziu a mensagem assim: Deus a todos dá a vida, a respiração e tudo o mais, para que todas as Nações procurem a Deus e se esforcem por encontrá-Lo, mesmo tateando, embora não Se encontre longe de cada um de nós, porque é n’Ele que vivemos, nos movemos e existimos (cf. At 17, 25-28).
A partir de então, homens e mulheres partiram para contar a mesma história, testemunhando o amor e a verdade de Cristo e contribuindo para a missão da Igreja. Ao nosso pensamento vêm hoje os pioneiros – sacerdotes, freiras e frades – que chegaram a estas praias e a outras partes do Pacífico, vindos da Irlanda, da França, da Grã Bretanha e de outros lados da Europa. A maior parte deles eram jovens – alguns não tinham sequer vinte anos – e, quando se despediram para sempre dos pais, dos irmãos, das irmãs, dos amigos, bem sabiam que seria improvável o seu regresso a casa. As suas vidas foram um testemunho cristão livre de interesses egoístas. Tornaram-se construtores humildes mas tenazes duma herança social e espiritual tão grande que ainda hoje proporciona bondade, compaixão e orientação a estas nações. E foram capazes de inspirar uma geração nova. Vem à mente imediatamente a fé que sustentou a Beata Mary MacKillop na sua resoluta determinação de educar especialmente os pobres, e o Beato Peter To Rot na sua firme convicção de que o chefe duma comunidade deve pautar-se sempre pelo Evangelho. Pensai ainda nos vossos avós e nos vossos pais, os vossos primeiros mestres na fé. Também eles sacrificaram muito do seu tempo e das suas forças, movidos pelo amor que vos têm. Com o apoio dos sacerdotes e catequistas da vossa paróquia, eles têm o dever, nem sempre fácil mas altamente gratificante, de vos guiar para tudo o que é bom e verdadeiro, através do seu exemplo pessoal, do seu modo de ensinar e viver a fé cristã.
Hoje é a minha vez. A alguns de nós, pode parecer que chegamos ao fim do mundo! Para as pessoas da vossa idade, qualquer vôo reveste-se sempre de uma perspectiva excitante. Mas, para mim, este vôo foi em certa medida causa de apreensão. E todavia a vista do alto sobre o nosso planeta foi verdadeiramente magnífica. As águas tremeluzentes do Mediterrâneo, a magnificência do deserto norte-africano, a floresta luxuriante da Ásia, a vastidão do Oceano Pacífico, o horizonte onde o sol se levanta e desce, o majestoso esplendor da beleza natural da Austrália de que pude gozar nos últimos dois dias; tudo isto gera um profundo sentido de reverente temor. É como se se captassem rápidas imagens da história da criação narrada no Gênesis: a luz e as trevas, o sol e a lua, as águas, a terra e as criaturas vivas. Tudo isto é «bom» aos olhos de Deus (cf. Gen 1, 1 – 2, 4). Imersos em tal beleza, era impossível não dar voz às palavras do Salmista que assim louva o Criador: «Como é grande o vosso nome em toda a terra!» (Sal 8, 2).
Mas há mais; algo cuja percepção é difícil quando visto do alto dos céus: homens e mulheres criados nada menos que à imagem e semelhança de Deus (cf. Gen 1, 26). No coração desta criação maravilhosa, estamos nós: vós e eu, a família humana «coroada de glória e honra» (cf. Sal 8, 6). Que maravilha! Com o Salmista, sussurramos para Deus: «Que é o homem para Vos lembrardes dele?» (cf. Sal 8, 5). Imersos no silêncio, num espírito de gratidão, na força da santidade, pomo-nos a refletir.
E que descobrimos? Com relutância talvez, mas chegamos a admitir que existem também feridas que desfiguram a superfície da terra: a erosão, o desflorestamento, o esbanjamento dos recursos minerais e marítimos para alimentar um consumismo insaciável. Alguns de vós chegam das ilhas-Estado, que se vêem ameaçadas na sua própria existência pelo aumento do nível das águas; outros de nações que sofrem os efeitos de secas devastadoras. Às vezes a criação maravilhosa de Deus é sentida quase como uma realidade hostil aos seus guardiões, senão mesmo como algo perigoso. Como pode o que é «bom» aparecer assim tão ameaçador?
E mais:Que dizer do homem, do vértice da criação de Deus? Todos os dias deparamos com o gênio das conquistas humanas. Devido aos avanços nas ciências médicas e à sábia aplicação da tecnologia até à criatividade que se espelha nas artes, cresce de muitos modos e constantemente a qualidade de vida para satisfação das pessoas. Em vós mesmos, há uma pronta disponibilidade para acolher as abundantes oportunidades que vos são oferecidas. Alguns sobressaem nos estudos, no desporto, na música, ou na dança e no teatro; outros têm um sentido agudo da justiça social e da ética, sendo muitos os que assumem compromissos de serviço e de voluntariado. Todos nós, jovens e idosos, temos momentos em que a bondade inata da pessoa humana – perceptível talvez no gesto de uma criança ou na disponibilidade de um adulto a perdoar – nos enche de profunda alegria e gratidão.
Mas tais momentos não duram muito. Por isso, levando por diante a nossa reflexão, descobrimos que não é só o ambiente natural que tem as suas cicatrizes, mas também o ambiente social, o habitat que nós mesmos criamos; feridas essas que indicam que alguma coisa não está certa. Também aqui, nas nossas vidas pessoais e nas nossas comunidades, podemos encontrar inimizades por vezes perigosas; um veneno que ameaça corroer o que é bom, plasmar de modo diferente o que somos e alterar a finalidade para a qual fomos criados. Os exemplos não faltam, como bem sabeis. Entre os mais salientes, contam-se o abuso de álcool e de drogas, a exaltação da violência e a degradação sexual, freqüentemente apresentados na televisão e na internet como divertimento. Pergunto-me como alguém, colocado face a face com pessoas que estão realmente sofrendo violência e exploração sexual, poderá explicar que tais tragédias, reproduzidas de forma virtual, devem considerar-se simplesmente como «divertimento».
Além disso, há algo de sinistro que nasce do fato de liberdade e tolerância serem tantas vezes separadas da verdade. Isto é alimentado pela idéia, hoje largamente espalhada, de que não há uma verdade absoluta para guiar as nossas vidas. Na prática dando indiscriminadamente valor a tudo, o relativismo fez da «experiência» a coisa mais importante. Na realidade, as experiências, desligadas de qualquer consideração do que é bom ou verdadeiro, podem conduzir, não a uma liberdade genuína, mas a uma confusão moral ou intelectual, a uma atenuação dos princípios, à perda da auto-estima e mesmo ao desespero.
Queridos amigos, a vida não é governada pela sorte, nem é casual. A vossa existência pessoal foi querida por Deus, abençoada por Ele, tendo-lhe dado uma finalidade (cf. Gen 1, 28). A vida não é uma mera sucessão de fatos e experiências, por mais úteis que muitos deles se possam revelar. Mas é uma busca da verdade, do bem e da beleza. É precisamente para tal fim que fazemos as nossas opções, exercemos a nossa liberdade e nisso mesmo, isto é, na verdade, no bem e na beleza, encontramos felicidade e alegria. Não vos deixeis enganar por quantos vos olham como meros consumidores num mercado de possibilidades indiferenciadas, onde a escolha em si mesma se torna o bem, a novidade se contrabanda como beleza, e a experiência subjetiva suplanta a verdade.
Cristo oferece mais… antes, oferece tudo! Só Ele, que é a Verdade, pode ser o Caminho e, conseqüentemente, também a Vida. Assim, o «caminho» que os Apóstolos estenderam até aos confins da terra é a vida em Cristo. É a vida da Igreja. E a entrada nesta vida, na vida cristã, é o Batismo. Por isso, nesta tarde, desejo recordar-vos brevemente algo da nossa noção do Batismo, antes de considerar amanhã o Espírito Santo. No dia do Batismo, Deus introduziu-vos na sua santidade (cf. 2 Ped 1, 4). Adotados como filhos e filhas do Pai, fostes incorporados em Cristo. Tornastes-vos morada do seu Espírito (cf. 1 Cor 6, 19). O Batismo não é um ato devido, nem uma recompensa: é uma graça, é obra de Deus. Por isso, na parte final do rito do Batismo, o sacerdote, dirigindo-se aos vossos pais e demais participantes e chamando-vos pelo nome, disse: «És nova criatura» (Rito do Batismo, 99).
Queridos amigos, em casa, na escola, na universidade, nos lugares de trabalho e de diversão, recordai-vos que sois criaturas novas. Não vos limiteis a viver cheios de assombro na presença do Criador, alegrando-vos pelas suas obras, mas tende presente que o alicerce seguro da solidariedade humana está na origem comum de toda a pessoa, o vértice do desígnio criador de Deus sobre o mundo. Como cristãos, encontrais-vos neste mundo sabendo que Deus tem um rosto humano: Jesus Cristo, o «caminho» que satisfaz todo o anseio humano e a «vida» da qual somos chamados a dar testemunho, caminhando sempre na sua luz (cf. ibid., 100).
A tarefa de testemunha não é fácil. Hoje, há muitos que pretendem que Deus deva ficar de fora e que a religião e a fé, embora aceitáveis no plano individual, devam ser excluídas da vida pública ou então utilizadas somente para alcançar determinados objetivos pragmáticos. Esta perspectiva secularizada procura explicar a vida humana e plasmar a sociedade com pouco ou nenhum referimento ao Criador. Apresenta-se como uma força neutral, imparcial e respeitadora de todos e cada um. Na realidade, porém, como qualquer ideologia, o secularismo impõe uma visão global. Se Deus é irrelevante na vida pública, então a sociedade poderá ser plasmada segundo uma imagem alheada de Deus, e o debate e a política relativos ao bem comum serão conduzidos mais à luz das conseqüências que dos princípios radicados na verdade.
A experiência, porém, demonstra que o afastamento do desígnio de Deus criador provoca uma desordem com inevitáveis repercussões sobre o resto da criação (cf. Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1990, 5). Quando Deus fica eclipsado, começa a esmorecer a nossa capacidade de reconhecer a ordem natural, o fim e o «bem». Aquilo que fora pomposamente exaltado como engenho humano, bem depressa se manifestou como loucura, avidez e exploração egoísta. E assim fomo nos consciencializando cada vez mais da necessidade de humildade perante a delicada complexidade do mundo de Deus.
E que dizer do nosso ambiente social? Permanecemos igualmente alerta quanto aos sinais do nosso voltar as costas à estrutura moral de que Deus dotou a humanidade (cf. Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 8)? Sabemos reconhecer que a dignidade inata de cada indivíduo assenta na sua dignidade mais profunda de imagem do Criador e que, por isso mesmo, os direitos humanos são universais, baseados sobre a lei natural, e não algo dependente de negociações ou de condescendência, e menos ainda de compromissos? Deste modo somos levados a refletir sobre o lugar que têm nas nossas sociedades os pobres, os idosos, os imigrantes, os sem voz. Como é possível que a violência doméstica atormente tantas mães e crianças? Como é possível que o espaço humano mais admirável e sagrado, o ventre materno, se tenha tornado lugar de violência indizível?
Queridos amigos, a criação de Deus é única e é boa. As preocupações com a não violência, o progresso sustentável, a justiça e paz, o cuidado do nosso ambiente são de importância vital para a humanidade. Tudo isto, porém, não pode ser compreendido prescindindo duma reflexão profunda sobre a dignidade congênita de cada vida humana desde a sua concepção até à morte natural, uma dignidade que lhe é conferida pelo próprio Deus e, por conseguinte, inviolável. O nosso mundo está cansado da ambição, da exploração e da divisão, do tédio de falsos ídolos e de respostas parciais, e da mágoa de falsas promessas. O nosso coração e a nossa mente anelam por uma visão da vida onde reine o amor, onde os dons sejam partilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu próprio significado na verdade, e onde a identidade seja encontrada numa comunhão respeitosa. Esta é obra do Espírito Santo. Esta é a esperança oferecida pelo Evangelho de Jesus Cristo. Foi para dar testemunho desta realidade que fostes regenerados no Batismo e fortalecidos com os dons do Espírito no Crisma. Seja esta a mensagem que de Sidney levareis pelo mundo!
[Mi rivolgo ora con affetto ai giovani di lingua italiana. Cari amici, anche questa volta avete risposto numerosi al mio invito, nonostante le difficoltà dovute alla distanza. Vi ringrazio, e voglio salutare anche i vostri coetanei che dall’Italia sono spiritualmente uniti a noi. Vi invito a vivere con grande impegno interiore queste giornate: aprite il cuore al dono dello Spirito Santo, per essere rafforzati nella fede e nella capacità di rendere testimonianza al Signore risorto. Arrivederci!
Chers jeunes francophones, poussés par le désir d’approfondir votre foi, vous êtes venus des extrémités de la terre pour vivre à Sydney l’expérience unique et communautaire d’une rencontre privilégiée avec le Seigneur. C’est l’Esprit Saint qui vous a rassemblés ici. Puisse-t-Il vous permettre de expérimenter sa présence dans votre cœur et vous pousser à rendre témoignage avec ardeur de Jésus-Christ mort et ressuscité pour vous!]
Liebe Freunde, die ihr mich in meiner Muttersprache versteht, von Herzen grüße ich euch alle. Erweist euch überall als freudige Zeugen der frohmachenden Botschaft Jesu! Sprecht mutig von eurem Glauben, auch wenn ihr zuweilen auf Widerspruch stößt und das Kreuz der Ablehnung erfährt. Der Herr, der für uns ein größeres Kreuz getragen hat, wird euch beistehen. Gott schenke euch eine gute, gesegnete Zeit hier in Australien.
Queridos jóvenes de lengua española, la misión de ser testigos del Señor en todos los lugares de la tierra es una apasionante tarea, que exige acoger su Palabra e identificarse con Él, compartiendo con los demás la alegría de haber encontrado al verdadero amigo que nunca defrauda. Que este reto agrande vuestra generosidad. Un saludo muy cordial a todos.]
Queridos amigos dos vários países de língua oficial portuguesa, bem-vindos a Sidney! A todos saúdo com afecto: os de perto e os de longe. Lá, na vossa Pátria, tereis ouvido Jesus segredar-vos: «Sereis minhas testemunhas… até aos confins do mundo» (Act 1, 8). A viagem mais ou menos longa que enfrentastes para chegar até aqui, à Austrália ou – de seu nome cristão completo – «Terra Austral do Espírito Santo», não deixou em vós a sensação de terdes chegado aos confins do mundo? Pois bem! É com grande alegria que o Papa vos acolhe para vos confirmar como testemunhas de Jesus, por Ele acreditadas com o dom do seu próprio Espírito.