“E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Matheus 22,35,39).
A primeira coisa que precisamos ter no coração: amar a Deus sobre todas as coisas. Mas, para isso, nosso amor precisa contagiar as pessoas que estão ao nosso redor.
Amar a Deus é ir à Missa, comungar, rezar o terço… E isso precisa refletir também na vida de nossa família, de nossos amigos.
Quando conhecemos o Senhor Jesus, refletimos sobre nossas atitudes, e somente com o Espírito Santo somos capazes de amar, dar a vida pelo outro.
Entre as cinco fases do namoro, a mais bonita é a identidade do casal. Somos convidados a viver, a formar um lar cristão, dar a vida pelo outro, um amor ágape. Para chegar a esse ponto, é necessário caminhar. Não serão em seis meses apenas que conheceremos o outro. Tudo leva tempo.
Das cinco fases do namoro, a primeira é o sentimento e a segunda é o conhecimento. Nesta segunda fase, as impressões começam a cair por terra. A terceira fase é a decisão, um processo de ajustes, quando os sentimentos começam a esfriar. É aí que precisamos analisar se é isso mesmo que queremos, unir os sentimentos à razão. A quarta fase é formar a identidade do casal, acertar os detalhes do relacionamento. A última fase é o noivado.
Para formar um casal é necessário que ambos se deixem guiar pelo Espírito Santo, porque, aos poucos, Ele os vai moldando e lhes mostrando como devem agir um com o outro.
Amor cristão é entregar a vida pelo outro. Temos de ter interesse pela vida daquela pessoa com a qual nos comprometemos. Um relacionamento precisa ter uma meta e o amor tem de transbordar por meio do diálogo e da união.
O amor pode fundir dois corpos e dois corações, mas, infelizmente, deixamos que ele caia na rotina. Uma coisa que precisa começar no namoro e continuar no casamento é o diálogo. Temos de ser criativos, conversar, pois, só assim, estaremos unidos cada vez mais.
Somente conversando saberemos quais as metas que o Senhor tem para nós. É lindo ver um casal rezar, conversar, esperar o outro chegar do trabalho. Tudo isso temos de observar para sermos mais unidos.
O que forma a identidade do casal é a beleza do relacionamento e a coerência. Temos de acreditar nos nossos relacionamentos.
Transcrição e Adaptação: Thaís Rufino de Azevedo