Falar da Virgem sempre nos traz uma alegria profunda ao coração. Poder colocar em nossos lábios o que a Igreja nos ensina e recebeu do Senhor, dando-nos o coração da Virgem. No Evangelho de hoje, Maria recebe um grande elogio, onde o seu ventre e o seu seio são chamados como pessoas. Quando aquela mulher diz: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”.
Na Virgem tudo é único, tudo é bendito, tudo é bem aventurado. A mulher grita na multidão por causa de Jesus: “Feliz os seios que te amamentaram, bendito o ventre que te trouxe!”, a Virgem tem que ser tratada assim, pois tudo nela é belo, tudo nela é bendito.
A Virgem tem seu seio e seu ventre bem aventurados, pois o único ventre que pode ser chamado de “feliz” é o dela. Há uma ligação tremenda entre o ventre e o seio: o ventre é onde nove meses o Verbo de Deus foi gerado, Ele foi gerado, não criado. É o ventre feliz, que contém a Hóstia Santa. E o Senhor vem à vida para ser amamentado. Aquela mulher tinha que ter gritado mesmo, pois somente o Senhor pôde pôr sua boca naquele seio e foi amamentado.
A mulher viu o que o Senhor estava fazendo, os milagres, as maravilhas e por isso possuída pelo Espírito Santo grita: “Feliz este ventre”. Ó Virgem que nos dá um santo orgulho! Tu és a catedral mais bela, tu és santa! E essa mesma Virgem vai ser levada pelo Espírito ao Calvário, e a Igreja diz que o que o Senhor Jesus sofria na carne, ela sofria na alma.
Quem teria coragem de gritar no momento do Calvário, senão aquela mulher? Eu quero ver se no momento do calvário em sua vida você teria coragem de gritar como esta mulher gritou, pois mesmo com o Senhor na cruz, sendo tão maltratado, ela foi capaz de gritar. Toda mãe sabe que o sangue de seu filho é parte dela, quanto mais Jesus que só veio de Maria. O Senhor é muito parecido com sua mãe, pois Ele tudo dela recebeu.
Ó ventre imaculado e bendito! Senhor Jesus, Tu saístes da Virgem! É claro que temos que manter na nossa alma os mistérios da Virgem, por isso lá no coração, na nossa alma, nós não admitimos que a Virgem não é virgem. Quando nós comungamos na Missa também temos contato com a maternidade tão bonita, tão bela.
Aos pés da cruz Maria vê o sangue do seu Filho, o mesmo da Santa Missa, este mesmo sangue a Virgem viu descer do corpo de Deus, do seu Filho. Ninguém pode tirar de Maria a maternidade divina que ela recebeu, nem satanás, nem ninguém! A Virgem teve seu seio tingido pelo Sangue do Senhor ao tirá-Lo da cruz.
Vocês mulheres precisam aprender a ter o silêncio da Virgem, o silêncio que guarda vidas, que salva. Bendita seja a grande mãe de Deus! Bendito o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram. A ela nosso louvor e exaltação!
Transcrição e adptação: Flávio Costa
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